No ano passado, com a saída de Sérgio Moro do governo Bolsonaro, a Justiça determinou a divulgação de um vídeo de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto em 22 de abril de 2020. A divulgação foi uma resposta às acusações do ex-ministro de que o presidente tentava interferir na autonomia da Polícia Federal. Mas, no epicentro de uma pandemia que estava só começando, o povo descobriu um pouco mais sobre a estratégia de seus ministros para o período. Ricardo Salles, do Meio Ambiente, por exemplo, disse que o foco do debate público na pandemia era uma oportunidade para o governo “passar a boiada”, o que significava a aprovação de medidas de simplificação de leis ambientais, cortes na fiscalização e até no combate ao desmatamento. Eleito com um discurso pró-mercado, Bolsonaro insiste que o ambientalismo e o cuidado com nossas matas e florestas são uma pedra no sapato do produtor rural.

Um ano depois, a boiada não passou com tanta desatenção como Ricardo Salles queria. 

Desde o início da gestão Bolsonaro, foram assinados 57 atos legislativos que enfraqueceram as regulamentações ambientais. Quase metade deles foram assinados durante os primeiros 7 meses da pandemia de coronavírus. 

Além de discussões com grandes influenciadores do debate ecológico, Bolsonaro já comprou briga com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a preservação da Amazônia virou promessa de campanha de Joe Biden, nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o desmatamento da floresta dispara , o garimpo ilegal ataca com força em áreas de preservação ambiental e povos das matas florestas se sentem com cada vez mais acuados. 

De passe para um lugar à mesa, a Amazônia se tornou uma dor de cabeça para a diplomacia brasileira. Até o acordo comercial da União Europeia com o Mercosul parece estar ameaçado. 

Na prática, o que isso tudo significa para nós e nosso futuro? Conversamos com quem une as duas pontas dessa discussão: a pesquisa ambiental, com a professora de Economia e Relações Internacionais da Faap, Josilene Ferrer, e o professor de Relações Internacionais da FGV, Oliver Stuenkel.

Contamos também com a participação de Rosiene Santos, turismóloga e quilombola kalunga.

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CINEMÁTICO

Quem nunca viu aquele baita filme, ou terminou de maratonar aquela série que tinha que tudo pra ser histórica e foi bem qualquer coisa... e não tinha ninguém pra comentar depois?

O Cinemático é o seu podcast de estreias, no cinema e no Streaming. Quando você terminar de ver um filme, abre sua plataforma favorita pra saber se já não saiu um Cinemático sobre ele.

Toda terça e quinta, Carlos Merigo coloca um papo fresquinho no ar. Sempre com uma turma boa de pipoca e melhor ainda de polêmica.

Procure por Cinemático em qualquer aplicativo de podcasts, ou acesse cinematico.b9.com.br

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PALESTRAS VIRTUAIS DO MAMILOS

A gente quer falar com você. Com seus chefes. E com toda sua empresa.

2020 foi um ano muito difícil pra todos nós e exigiu grandes transformações. Por aqui, nossas conversas que sempre foram presenciais, olho no olho, seja na gravação de programas, seja nos eventos corporativos, tiveram que se reinventar para continuar na missão de construir pontes.

Nós então nos debruçamos sobre esse novo cenário, desenvolvendo conteúdos e técnicas para estarmos juntos, mesmo à distância. Mais de 30 eventos virtuais já foram realizados pelo Mamilos desde o começo da pandemia. Porque ouvir e ser ouvido é ainda mais fundamental atualmente.

Março é o mês dedicado à reflexão sobre os direito das mulheres, e preparamos muito conteúdo sobre liderança feminina, maternidade e carreira, saúde da mulher, estereótipos de gênero dentre outros para acolher, inspirar e refletir junto com todos os colaboradores, qual empresa e sociedade podemos construir.

Então, fica o convite. E a gostosa sensação de promover ainda mais conversas importantes! Aguardamos você no email mamilos@b9.com.br.

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CONTRIBUA COM O MAMILOS

Quem apoia o Mamilos ajuda a manter o podcast no ar e ainda recebe toda semana um apanhado das notícias mais quentes do jeito que só o Mamilos sabe fazer. É só R$9,90 por mês! Corre ler, quem assina tá recomendando pra todo mundo: www.catarse.me/mamilos

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O Mamilos é uma produção do B9


Apresentação: Ju Wallauer e Cris Bartis
Coordenação Geral: Carlos Merigo, Ju Wallauer e Cris Bartis
Produção: Beatriz Souza com apoio de Beatriz Fiorotto
Pauta e pesquisa: Hiago Vinícius, Jaqueline Costa e grande elenco
Edição: Mariana Leão com trilhas de Angie Lopez
Identidade Visual: Helô D'Angelo 
Coordenação digital: Agê Barros, Pedro Strazza e Lucas de Brito e Beatriz Fiorotto
Atendimento e Comercialização: Rachel Casmala, Camila Mazza e Telma Zennaro

O Mamilos - Diálogos de peito aberto, é um podcast semanal que busca nas redes sociais os temas mais debatidos (polêmicos) e traz para mesa um aprofundamento do assunto com empatia, respeito, bom humor e tolerância. Apresentamos os diversos argumentos e visões para que os ouvintes formem opinião com mais embasamento.

Ouça Mamilos Cultura todas as sextas às 17h e Mamilos Debate todas as segundas às 7h. Siga nossos perfis nas redes sociais para saber mais @mamilospod. Confira também em: mamilos.b9.com.br

O Mamilos - Jornalismo de peito aberto, é um podc…

Mamilos

No ano passado, com a saída de Sérgio Moro do governo Bolsonaro, a Justiça determinou a divulgação de um vídeo de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto em 22 de abril de 2020. A divulgação foi uma resposta às acusações do ex-ministro de que o presidente tentava interferir na autonomia da Polícia Federal. Mas, no epicentro de uma pandemia que estava só começando, o povo descobriu um pouco mais sobre a estratégia de seus ministros para o período. Ricardo Salles, do Meio Ambiente, por exemplo, disse que o foco do debate público na pandemia era uma oportunidade para o governo “passar a boiada”, o que significava a aprovação de medidas de simplificação de leis ambientais, cortes na fiscalização e até no combate ao desmatamento. Eleito com um discurso pró-mercado, Bolsonaro insiste que o ambientalismo e o cuidado com nossas matas e florestas são uma pedra no sapato do produtor rural.

Um ano depois, a boiada não passou com tanta desatenção como Ricardo Salles queria. 
Desde o início da gestão Bolsonaro, foram assinados 57 atos legislativos que enfraqueceram as regulamentações ambientais. Quase metade deles foram assinados durante os primeiros 7 meses da pandemia de coronavírus. 

Além de discussões com grandes influenciadores do debate ecológico, Bolsonaro já comprou briga com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a preservação da Amazônia virou promessa de campanha de Joe Biden, nos Estados Unidos.

Enquanto isso, o desmatamento da floresta dispara , o garimpo ilegal ataca com força em áreas de preservação ambiental e povos das matas florestas se sentem com cada vez mais acuados. 

De passe para um lugar à mesa, a Amazônia se tornou uma dor de cabeça para a diplomacia brasileira. Até o acordo comercial da União Europeia com o Mercosul parece estar ameaçado. 
Na prática, o que isso tudo significa para nós e nosso futuro? Conversamos com quem une as duas pontas dessa discussão: a pesquisa ambiental, com a professora de Economia e Relações Internacionais da Faap, Josilene Ferrer, e o professor de Relações Internacionais da FGV, Oliver Stuenkel.

Contamos também com a participação de Rosiene Santos, turismóloga e quilombola kalunga.

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