Luís Amado era ministro dos Negócios Estrangeiros de José Sócrates, sentava-se nos Conselhos Europeus em Bruxelas e percebeu cedo que Portugal caminhava para a falência. Miguel Morgado apoiou Paulo Rangel para líder do PSD, mas quando Rangel perdeu e Pedro Passos Coelho ganhou, foi rapidamente trabalhar com o homem que um ano depois chegaria a primeiro-ministro. Estávamos em 2010, o Expresso somava manchetes a falar de crise - em cada esquina nasciam como cogumelos lojas de venda de ouro usado - mas, passados 13 anos, Luís Amado deixa um conselho a António Costa: "Vem aí de novo um problema de excesso de endividamento, vai ser um tema crítico nos próximos anos. Não creio que o primeiro-ministro queira repetir os erros do passado". Miguel Morgado gostava que Passos Coelho voltasse. Amado reconhece que se Passos tem feito um segundo mandato "o país ficaria diferente". Entre na viagem e recue 13 anos com Ângela Silva e o podcast Liberdade para Pensar.