Como entender o significado de influenciador, neologismo que se tornou corriqueiro com a ascensão das redes sociais?

O sociólogo Renato Ortiz, professor titular da Unicamp, contrapõe os influenciadores aos intelectuais, aos mediadores simbólicos —categoria que inclui os jornalistas— e às celebridades para refletir sobre o que há de novo nas engrenagens desse universo digital.

Esse é o espírito de "Influência", ensaio recém-lançado em que sustenta que os influenciadores são prisioneiros da digitalidade que lhes permite existir —ou seja, estão confinados aos seus nichos de atuação na internet e são extremamente dependentes dos seus seguidores.

Os influenciadores são ambiciosos, diz Ortiz, e acreditam que podem determinar o destino humano. O retrato que emerge da sua reflexão, ao contrário, aponta que a influência digital é muito menos grandiosa do que parece à primeira vista e que quem atua nesse campo se depara com uma condição efêmera, o que demanda um trabalho constante para manter os laços com os influenciados e não ser deixado para trás.
Produção e apresentação: Eduardo Sombini
Edição de som: Raphael Concli

Como entender o significado de influenciador, neologismo que se tornou corriqueiro com a ascens&atilde;o das redes sociais?
O soci&oacute;logo Renato Ortiz, professor titular da Unicamp, contrap&otilde;e os influenciadores aos intelectuais, aos mediadores simb&oacute;licos &mdash;categoria que inclui os jornalistas&mdash; e &agrave;s celebridades para refletir sobre o que h&aacute; de novo nas engrenagens desse universo digital.
Esse &eacute; o esp&iacute;rito de "<a href="https://www.alamedaeditorial.com.br/influencia-renato-ortiz" data-cke-saved-href="https://www.alamedaeditorial.com.br/influencia-renato-ortiz">Influ&ecirc;ncia</a>", ensaio rec&eacute;m-lan&ccedil;ado em que sustenta que os influenciadores s&atilde;o prisioneiros da digitalidade que lhes permite existir &mdash;ou seja, est&atilde;o confinados aos seus nichos de atua&ccedil;&atilde;o na internet e s&atilde;o extremamente dependentes dos seus seguidores.
Os influenciadores s&atilde;o ambiciosos, diz Ortiz, e acreditam que podem determinar o destino humano. O retrato que emerge da sua reflex&atilde;o, ao contr&aacute;rio, aponta que a influ&ecirc;ncia digital &eacute; muito menos grandiosa do que parece &agrave; primeira vista e que quem atua nesse campo se depara com uma condi&ccedil;&atilde;o ef&ecirc;mera, o que demanda um trabalho constante para manter os la&ccedil;os com os influenciados e n&atilde;o ser deixado para tr&aacute;s.
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<li>Produ&ccedil;&atilde;o e apresenta&ccedil;&atilde;o:&nbsp;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/autores/eduardo-sombini.shtml">Eduardo Sombini</a></li>
<li>Edi&ccedil;&atilde;o de som:&nbsp;<a href="https://www1.folha.uol.com.br/autores/raphael-concli.shtml">Raphael Concli</a></li>
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A equipe de jornalistas da Ilustríssima, da Folha, entrevista autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

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