Coordenador da parte económica e fiscal do programa eleitoral do PS, o antigo secretário de Estado António Mendonça Mendes prevê que os próximos tenham menos dramatismo com "saída de cena" de Marcelo Rebelo de Sousa e desafia PSD a escolher entre compromissos no "campo democrático" ou com "agendas radicais e populistas".

Coordenador da parte econ&oacute;mica e fiscal do programa eleitoral do PS, o antigo secret&aacute;rio de Estado Ant&oacute;nio Mendon&ccedil;a Mendes prev&ecirc; que os pr&oacute;ximos tenham menos dramatismo com "sa&iacute;da de cena" de Marcelo Rebelo de Sousa e desafia PSD a escolher entre compromissos no "campo democr&aacute;tico" ou com "agendas radicais e populistas".

A entrevista da semana numa parceria PÚBLICO e Rádio Renascença.

A entrevista da semana numa parceria PÚBLICO e Rádio Renascença.

Hora da Verdade

Mendonça Mendes: “PS não pode mostrar nenhuma pressa de voltar ao poder”

Secretário-geral socialista desafia o primeiro-ministro sobre se quer entender-se com as "opções extremas" do Chega, salientando que Marcelo e Marques Mendes criticaram o PSD por isso. PS não vai fazer exigências antes de haver OE e conta com a negociação na especialidade. Sobre as interferências de Pedro Nuno Santos no caso do Elevador da Glória, José Luís Carneiro lembra que a "voz oficial do PS" é a sua.

Secret&aacute;rio-geral socialista desafia o primeiro-ministro sobre se quer entender-se com as "op&ccedil;&otilde;es extremas" do Chega, salientando que Marcelo e Marques Mendes criticaram o PSD por isso. PS n&atilde;o vai fazer exig&ecirc;ncias antes de haver OE e conta com a negocia&ccedil;&atilde;o na especialidade. Sobre as interfer&ecirc;ncias de Pedro Nuno Santos no caso do Elevador da Gl&oacute;ria, Jos&eacute; Lu&iacute;s Carneiro lembra que a "voz oficial do PS" &eacute; a sua.

Carneiro desafia Governo sobre OE: “Tem de decidir se quer ficar no colo do Chega”

O presidente do Conselho Económico e Social (CES) considera que a matriz do direito de trabalho em Portugal "continua a ser do século passado” e avisa que "não é por termos soluções muito fechadas que o sistema de relações laborais defende mais os interesses e os direitos do trabalhador". "Há certamente melhorias a introduzir” na legislação laboral, defende Luís Pais Antunes, mas devem ser os parceiros sociais a chegar a um entendimento. No programa Hora da Verdade, uma parceria do PÚBLICO e da Renascença, o antigo secretário de Estado que conduziu as negociações do Código do Trabalho de 2003 alerta que o sistema político tem de dar resposta aos problemas reais das pessoas. "Falamos do problema da deslocação para o trabalho, dos problemas no sistema de saúde, na habitação, com a imigração", nota, acrescentando que a composição actual do Parlamento não é "por si só uma causa de exclusão de consensos”.

O presidente do Conselho Econ&oacute;mico e Social (CES) considera que a matriz do direito de trabalho em Portugal "continua a ser do s&eacute;culo passado&rdquo;&nbsp;e avisa que "n&atilde;o &eacute; por termos solu&ccedil;&otilde;es muito fechadas que o sistema de rela&ccedil;&otilde;es laborais defende mais os interesses e os direitos do trabalhador". "H&aacute; certamente melhorias a introduzir&rdquo; na legisla&ccedil;&atilde;o laboral, defende Lu&iacute;s Pais Antunes, mas devem ser os parceiros sociais a chegar a um entendimento. No programa Hora da Verdade, uma parceria do P&Uacute;BLICO e da Renascen&ccedil;a, o antigo secret&aacute;rio de Estado que conduziu as negocia&ccedil;&otilde;es do C&oacute;digo do Trabalho de 2003 alerta que o sistema pol&iacute;tico tem de dar resposta aos problemas reais das pessoas. "Falamos do problema da desloca&ccedil;&atilde;o para o trabalho, dos problemas no sistema de sa&uacute;de, na habita&ccedil;&atilde;o, com a imigra&ccedil;&atilde;o", nota, acrescentando que a composi&ccedil;&atilde;o actual do Parlamento n&atilde;o &eacute; "por si s&oacute; uma causa de exclus&atilde;o de consensos&rdquo;.

Luís Pais Antunes: “Os serviços mínimos são um tema que pede uma reponderação”

Embora reconheça que a Procuradoria-Geral da República (PGR) "passou a ter uma voz" com Amadeu Guerra, o presidente do Sindicato de Magistrados do Ministério Público, Paulo Lona, considera "inaceitável" a acumulação de funções que é pedida aos magistrados, pondo em causa a actual especialização.

Sobre os processos mais mediáticos em curso, Paulo Lona diz que, "aparentemente, houve abuso" de entrega de recursos por parte da defesa de José Sócrates na Operação Marquês, e considera que o julgamento da humorista Joana Marques será "relevante" para saber "se existem limites à liberdade de expressão e onde é que estão esses limites".

Embora reconhe&ccedil;a que a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) "passou a ter uma voz" com Amadeu Guerra, o presidente do Sindicato de Magistrados do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, Paulo Lona, considera "inaceit&aacute;vel" a acumula&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&otilde;es que &eacute; pedida aos magistrados, pondo em causa a actual especializa&ccedil;&atilde;o.
Sobre os processos mais medi&aacute;ticos em curso, Paulo Lona diz que, "aparentemente, houve abuso" de entrega de recursos por parte da defesa de Jos&eacute; S&oacute;crates na&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/justica/operacao-marques" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/justica/operacao-marques">Opera&ccedil;&atilde;o Marqu&ecirc;s</a>, e considera que o&nbsp;<a href="https://www.publico.pt/2025/06/30/impar/reportagem/anjos-vs-joana-marques-ricardo-araujo-pereira-chamado-dar-licao-humor-2138375" data-cke-saved-href="https://www.publico.pt/2025/06/30/impar/reportagem/anjos-vs-joana-marques-ricardo-araujo-pereira-chamado-dar-licao-humor-2138375">julgamento da humorista</a>&nbsp;Joana Marques ser&aacute; "relevante" para saber "se existem limites &agrave; liberdade de express&atilde;o e onde &eacute; que est&atilde;o esses limites".

Mendonça Mendes: “PS não pode mostrar nenhuma pressa de voltar ao poder”

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