Alterações no governo russo. Há 12 anos no cargo, o ministro da defesa foi substituído por um homem mais ligado à economia. Com estas trocas, os EUA afirmam que a Rússia está “desesperada com os custos da guerra na Ucrânia." Estará a Rússia a passar por dificuldades invisíveis aos olhos do mundo? O que justificou esta alteração no governo? Enquanto isso, já foi confirmado que a China não irá à conferência de paz da Ucrânia, que realizar-se-á na Suíça. Ouça a análise destes e outros temas por José Milhazes e Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias no dia 14 de maio.

A União Europeia decidiu finalmente algo importante quanto aos fundos russos congelados e existe a hipótese de os entregar à Ucrânia, como reparação de guerra e ajuda militar. No terreno, a Rússia continua a sua ofensiva, mas encontra mais resistência. Na Ucrânia surge uma crise política que "pode ter graves consequências no interior da Ucrânia e no combate que estão a travar", afirma José Milhazes. Segundo alguns dirigentes da oposição ucraniana, a 26 de maio deveria entrar em funções um novo presidente eleito da Ucrânia. Mas os apoiantes de Zelenski consideram que só pode entregar o poder quando for eleito um sucessor, mas tal não pode ocorrer num estado de guerra. A oposição argumenta que é possível realizar eleições presidenciais mesmo na actual situação. Nuno Rogeiro alerta para o facto de que "não pode haver eleições sob lei marcial, nem na Ucrânia, nem em qualquer país do mundo." Este programa foi emitido na SIC Notícias a 10 de maio, ouça em podcast. 

As manobras e grandes movimentos na Europa. Os festejos em Moscovo. A visita do presidente chinês a Emmanuel Macron, um encontro marcado pela cooperação. Além dos acordos realizados, o governo chinês anunciou a sua presença na conferência da paz de Volodymyr Zelensky, a acontecer na Suíça, em Junho. Ouça o debate destes temas por Nuno Rogeiro e José Milhazes no programa Guerra Fria, emitido na SIC Notícias no dia 7 de maio.

A partir de Pionerski, a norte do território russo, Moscovo continua a guerra eletrónica. No que consiste e como estão os russos a utilizar o campo eletromagnético para afetar a NATO? Nuno Rogeiro pede atenção para esta estratégia. Já José Milhazes fala da primeira tentativa da história da Ucrânia de formar uma divisão feminina de elite de combate com drones, para tentar superar a falta de homens nas forças armadas do país. Este programa foi emitido na SIC Notícias a 3 de maio, ouça em podcast. 

O Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, fez uma visita surpresa a Kiev, onde se encontrou com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy. Durante a visita, Stoltenberg reconheceu que os países da NATO não cumpriram as promessas feitas à Ucrânia a tempo e alertou para a falta de munições, defesa aérea e capacidades de ataque profundo, que permitiram o avanço russo ao longo da linha de frente. O secretário-geral prometeu que mais apoio está a caminho, apesar das dificuldades enfrentadas pela Ucrânia. Foi este um dos temas abordados no Guerra Fria de 30 de abril.

São numerosos os generais e políticos dos países da NATO que preveem uma guerra entre a Aliança Atlântica e a Rússia. Para José Milhazes, podemos considerar a previsão dos resultados um exagero para agradar a Putin, mas é preciso estarmos atentos às possibilidades de uma guerra deste calibre. “A Europa tem que se preparar para se defender. A Rússia está a militarizar a sua economia e está a produzir muito mais armamento do que o necessário para a guerra na Ucrânia”, o que leva a concluir que Putin poderá estar a preparar alguma coisa, conclui o comentador. O programa foi exibido no Jornal da Noite da SIC a 26 de abril.

Chegou a tão aguardada ajuda americana. No Guerra Fria em podcast, Nuno Rogeiro e José Milhazes fazem o ponto de situação das ajudas bélicas recebidas pela Ucrânia. Após sete meses de espera e expectativa, eis que as forças ucranianas terão acesso a mais uma carga de armamento vinda dos EUA. Um carregamento superlativo que dará à Ucrânia um maior leque de possibilidades. Continuará o povo ucraniano a receber pacotes de ajuda vinda do exterior? Programa emitido na SIC Notícias no dia 23 de abril.

Depois de meses de bloqueio da fação mais radical do Partido Republicano, a Câmara de Representantes do Congresso dos EUA assinalou que poderá aprovar já no sábado o pacote de ajuda externa para a Ucrânia, Israel e Taiwan. O que terá apressado todo este processo? Até quando poderão estes países contar com o apoio bélico dos Estados Unidos? Neste Guerra Fria em podcast de 19 de abril, com emissão na SIC Notícias, há ainda novas histórias de espiões e assassinos contratados. 

No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro têm como ponto de partida o pedido de ajuda do Presidente ucraniano, que suplica por auxílio bélico do ocidente. Numa altura em que vários países se uniram em prol de Israel após o ataque iraniano, os ucranianos questionam o facto de não têm o mesmo privilégio. Qual a razão de existirem dois pesos e duas medidas? O programa foi emitido na SIC Notícias no dia 16 de abril.

De novo num tempo de vésperas, de esperas angustiantes, numa guerra ainda não declarada. O Irão tem prontos mecanismos de retaliação em relação a Israel por causa da morte dos oficiais da guarda republicana da revolução iraniana na Síria. Os ataques que Israel efetua em relação ao Irrão nunca são a território iraniano. São, normalmente, a terceiros países como o Líbano ou a Síria. O mesmo se passa ao contrário. No entanto, pode estar iminente o primeiro ato direto, sendo assim histórico, de ataques a solo israelita por parte do Irão. Redes de notícias falam em 80 mísseis e 100 drones prontos a serem lançados.          

As operações militares em terra, na Ucrânia, intensificam-se rapidamente, apesar de as linhas parecerem paradas. Todos pressentem que o fim da Primavera irá alterar o campo de batalha, como alerta Nuno Rogeiro. Na Rússia, há mais uma vítima mortal da ditadura putinista. Alexandre Demidenko era um voluntário russo que ajudava os refugiados ucranianos na Rússia a regressarem às suas terras na Ucrânia. Foi detido e alvo de espancamentos e torturas. Acabou por morreu numa das prisões de Belgrado. Numa reunião online do Conselho de Segurança, Putin recorreu ao Novo Testamento para defender os valores tradicionais e disse asneira, "porque a cultura dele é muito limitada", defende José Milhazes. Ouça o novo episódio do Guerra Fria em podcast, emitido na SIC Notícias a 9 de abril. 

Os ucranianos atacaram esta semana quatro bases aéreas fulcrais para o esforço de guerra russo, aparentemente usando novos drones. Uns emitem música, outros são pilotados por Inteligência Artificial e há ainda alguns que são aproveitamentos de antigos aviões. Estes são os novos meios ucranianos contra os russos na semana de guerra da conversa entre o ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, e o seu homólogo russo, Sergei Shoigu. Um telefonema que tentou procurar acordos e compromissos, mas que parece ter falhado. Depois de dois anos, que guerra querem os russos? E que paz? Face às declarações ambíguas de Shoigu partilhadas nas redes sociais sobre o telefonema, Milhazes acusa, mais uma vez, a liderança russa de "esquizofrenia". Ouça o novo episódio do Guerra Fria em podcast, emitido na SIC Notícias a 5 de abril. 

A Ucrânia continua a precisar do apoio militar internacional. Em Portugal, após uma legislatura com apoio vincado à Ucrânia, o novo Governo não vai recuar na ajuda. Nuno Rogeiro considera um facto político importante que ao fim de dois anos de guerra não haja o cansaço expectável por parte dos europeus. A Rússia passou a nomear o confronto com a Ucrânia como "guerra santa". Ainda assim, o descontentamento com a guerra sobe. O preço dos bens aumenta, há até falta de ovos, porque "as galinhas são anti-Putin", ironiza José Milhazes. O programa foi emitido a 29 de março na SIC.

No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro recuperam as memórias e e as consequências que advieram do atentado terrorista em Moscovo reivindicado pelo Daesh na última sexta-feira (22). Os comentadores debruçam-se, também, sobre as declarações do porta-voz do FSB, o serviço secreto que falhou no dia do atentado, que afirmam ser irresponsáveis e infundadas. O FSB mantém a sua posição de atribuir a responsabilidade deste atentado na sala de espetáculos (Crocus City Hall) à Ucrânia, apesar da reivindicação do auto proclamado Estado Islâmico. Programa emitido na SIC Notícias no dia 26 de março.

Um grupo armado abriu fogo numa sala de espectáculos da capital da Rússia e fez, até ao momento, 40 mortos e 100 feridos e provocou um incêndio devastador. Este ataque terrorista foi o tema em destaque deste Guerra Fria. Nuno Rogeiro relembra que têm sido desmanteladas celas da organização terrorista em solo russo e que já haviam sido dados alertas por organizações internacionais, desmentidas pelo regime de Vladimir Putin. Poderia ter sido uma tragédia evitável? “Os dirigentes russos vão tentar sacudir a água do capote”, afirma José Milhazes. O programa foi emitido a 22 de março na SIC.

Três dias foram necessários para fazer a contagem dos votos. No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro fazem a análise do resultado que se fazia prever das eleições russas, que conferiu mais um mandato ao atual presidente, Vladimir Putin. Eleito com quase 90 porcento dos votos, chegando perto dos 100 porcento em determinadas áreas do território, este foi o resultado das eleições do último fim de semana, que irá repercutir com consequências ao nível nacional e internacional. Programa emitido na SIC Notícias no dia 19 de março.

No que toca às operações militares, continuamos na fase de parada e resposta. A Ucrânia continua metodicamente a executar ataques na retaguarda próxima e profunda da Rússia, e esta continua a acumular reservas para uma presumível ofensiva em várias frentes. Na "linha de contacto" as forças mantêm-se nas posições conhecidas, sem avanços nem recuos. A análise de José Milhazes e de Nuno Rogeiro no Guerra Fria emitido a 15 de março na SIC Notícias.

No Guerra Fria em podcast, Nuno Rogeiro e José Milhazes debruçam-se sobre as implicações políticas que poderão advir dos resultados das eleições legislativas de 10 de março. Com a vitória da Aliança Democrática, o que esperar da direção que irá tomar o novo governo relativamente à questão Ucrânia? A guerra no leste europeu que tem vivido várias polémicas, tendo sido uma das mais recentes as declarações erráticas do Papa Francisco numa entrevista a um canal televisivo suíço. Programa emitido na SIC Notícias no dia 12 de março.

Esta semana, no Guerra Fria, José Milhazes e Nuno Rogeiro falam sobre o "omnipresente e omnipotente ditador bielorrusso", Alexandre Lukashenko, que publicou um decreto sobre a passagem dos órgãos de poder para o trabalho nas condições de guerra. Um dos seus objectivos, diz o comentador, é reforçar ainda mais "a máquina repressiva no interior da Bielorrússia, país por ele governado desde 1994". Oiça o podcast

No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro fazem a análise das crescentes tensões entre os diplomatas russos e os embaixadores da União Europeia. Sergey Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros, convocou os diplomatas da UE para uma reunião para discutir a posição da Europa relativamente às eleições russas. Contudo, a dois dias do compromisso diplomático, os representantes europeus anunciaram que não marcariam presença, ao alegar desconhecer a ordem de trabalhos da reunião e que a Europa tinha pedido uma investigação internacional independente sobre as causas da morte de Alexei Navalny. Programa emitido na SIC Notícias no dia 5 de março.

Sem dúvida que a morte de Navalny alterou os dados da guerra de informação entre a Rússia e o Ocidente. Mas até quando durará o «efeito mártir» ? E poderá destruir algum dos planos «estratégicos» de Vladimir Putin? Ouça o Guerra Fria em podcast, programa emitido a 1 de março na SIC Notícias. 

Os obstáculos continuam a surgir. No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro fazem o ponto de situação da questão Alexei Navalny. Após as polémicas que envolveram os obstáculos impostos pelo Kremlin em entregar o corpo do ex líder da oposição à família, as dificuldades persistem. Indisponibilidades convenientes, proibições e recusas. Estes são os cenários com que os apoiantes e a família de Navalny se têm deparado durante a procura de um local onde realizar um funeral digno. Entretanto, o Kremlin mantém-se alheio. Programa emitido na SIC Notícias no dia 27 de fevereiro.

No Guerra Fria em podcast, Nuno Rogeiro e José Milhazes fazem um ponto de situação da guerra na Ucrânia, ao assinalar-se hoje dois anos desde a eclosão do conflito. 730 dias marcados por avanços e recuos, pacotes de sanções e de apoio e milhares de mortes de militares e civis. Pela Europa, cidades como Dublin, Paris, Bucareste ou Lisboa continuam a demonstrar o seu apoio ao povo ucraniano através de manifestações. Programa emitido na SIC Notícias no dia 24 de fevereiro.

José Milhazes e Nuno Rogeiro debruçam-se sobre as polémicas que se têm feito presentes com a morte de Alexei Navalny. Putin mantém o silêncio sobre a morte do líder da oposição, mas um dos representantes do Kremlin, Dmitri Medvedev, não perdeu a oportunidade para se vingar. Anos atrás, a organização liderada por Navalny tornou público um filme de investigação "He Is Not Dimon to You", onde é desmascarado o envolvimento de Dmitri Medvedev nas extensas teias da corrupção ao mais alto nível. Proibida a exibição em canais de televisões russos, milhões de pessoas viram a cópia na internet. A era de Putin bate recordes também quanto ao número de presos políticos no país, o maior depois da morte do ditador Estaline. Segundo as organizações de defesa dos direitos humanos, durante o último mandato presidencial de Putin, foram vítimas de repressão política mais de 116 mil pessoas. Baseando-se no número de processos em tribunal, estas organizações afirmam que 5 613 pessoas foram julgadas e condenadas por terrorismo e notícias falsas sobre as forças armadas. Oiça aqui o Guerra Fria emitido na SIC Notícias no dia 23 de fevereiro.

No Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro abordam os desenvolvimentos subsequentes à morte do maior opositor político do regime de Vladimir Putin. Morto numa prisão na Sibéria, o corpo de Navalny ainda não foi localizado. Quanto à herança de Navalny, os seus aliados mais próximos estão presos nas cadeias russas ou refugiados no estrangeiro. A sua esposa Yulia jurou continuar o trabalho do marido, mas as possibilidades de êxito são mínimas, pois não poderá regressar à Rússia. O programa foi emitido na SIC Notícias a 20 de fevereiro.

O exército ucraniano retirou-se da cidade de Avdiivka (leste), onde a situação se deteriorou consideravelmente nos últimos dias, as ruínas da cidade estarão prestes a ser tomadas pelo exército russo e esta será uma bandeira da propaganda de Putin para mostrar êxitos, nos próximos tempos. Ao mesmo tempo que a Europa está em guerra, alguns dirigentes da Câmara de Representantes dos EUA demonstram “a incompetência e miopia política em termos internacionais”, ao ir de férias e deixar o assunto Ucrânia para depois. Nas palavras de José Milhazes, a política de Trump e dos republicanos “pode trazer consquências para todos os americanos”, pois a “sede de poder de Putin não é bloqueada por um oceano”. 

No Guerra fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro fazem um balanço dos recentes desenvolvimentos do conflito na Ucrânia, com destaque para as movimentações no comando militar ucraniano. A nomeação do general Ihor Plakhuta para substituir Naev à frente das forças territoriais está a causar polémica. Plakhuta, lembram os bloggers, participou na dispersão dos manifestantes que protestavam contra o regime pró-russo em 2013 e 2014. Será que vai haver uma ronda de protestos? O programa foi emitido na SIC a 13 de fevereiro.

Neste Guerra Fria em podcast, José Milhazes e Nuno Rogeiro a mais recente entrevista de Vladimir Putin ao antigo jornalista da FOX News, Tucker Carlson. Durante duas horas, o presidente russo que se prepara para celebrar dois anos desde a invasão da Ucrânia conversou com o declarado apoiante de Donald Trump sobre a guerra, o apoio internacional dado ao país invadido e sobre a sua interpretação da história da Rússia. A escolha do interlocutor de Putin, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi o facto de não ser "pró-Rússia e não é pró-ucraniano. Em vez disso, é pró-americano." O Guerra Fria foi emitido na SIC Notícias a 09 de janeiro.

20% dos mortos e reféns do 7 de outubro em Gaza eram cidadãos portugueses ou com famílias portuguesas. Os parentes – mães, irmãos, filhos – vieram a Portugal dar pormenores sobre o seu sofrimento e os relatos são, em geral, impressionantes. Entretanto, continua a desinformação sobre as relações entre Volodymyr Zelensky e os seus chefes militares. Agora, a propósito de uma entrevista do presidente ucraniano ao diretor do Canal italiano TG1 (RaiNews), Gian Marco Chiocci, veio dizer-se que Zelensky afirmara “realmente querer demitir Zaluzny”. A reforma integral e “séria” do sistema de defesa da Ucrânia estará em curso? O Guerra Fria foi exibido na SIC a 6 de fevereiro.

Perto do aniversário do segundo ano da guerra na Ucrânia, o Conselho Europeu aprovou um pacote de ajuda ao país que promete um orçamento de 10 mil milhões de euros por ano. Orbán, primeiro-ministro da Hungria que tem vindo a vetar vários apoios financeiros com o mesmo fim, manteve o veto até à última hora e promete, mesmo depois da aprovação, continuar com os bloqueios para, como disse na rede social X (antigo Twitter), garantir que  "os fundos húngaros não vão acabar na Ucrânia. A nossa posição sobre a guerra permanece inalterada". A análise aos avanços e recuos diplomáticos sobre o conflito neste Guerra Fria, com os habituais comentadores Nuno Rogeiro e José Milhazes. Ouça também sobre a história de uma jovem russa acusada de "propaganda LGBTQ" por usar uns brincos com forma de arco-íris que acabou detida. O programa foi emitido na SIC Notícias a 2 de fevereiro.

Estamos à beira de uma confrontação entre os EUA e forças pró-iranianas – ou diretamente iranianas – no Iraque, Síria, Líbano e talvez no próprio Irão. Tudo isto em resposta à morte de militares dos EUA numa base da chamada «Área 55», a zona de «deconflitualização» entre o Sudeste da Síria e a Jordânia. Tudo isto, relacionado com a frente de combate Israel-Hamas e a Coligação Internacional/Ansar Allah. Programa emitido na SIC Notícias no dia 30 de janeiro.

A queda do avião militar russo na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia tem mais perguntas que respostas. A Rússia afirma que seguiam a bordo 65 prisoneiros ucranianos e a Ucrânia afirma que o avião transportava armamento. A lista dos supostos passageiros do avião abatido contém nomes de pessoas que, segundo fontes ucranianas, já teriam sido libertadas dia 2 de janeiro. “Este poderia ser o momento para a Rússia encostar a Ucrânia à parede” e exigir explicações, reflete José Milhazes, mas tudo o que fez foi, para além de somar contradições, dizer que não quer inquéritos internacionais. A presença de judocas russos em solo nacional, que não podem competir com bandeira ou hino, está a provocar polémica pois a federação internacional de judo não permite que participem judocas que sejam também militares durante a invasão em larga escala. O Guerra Fria foi exibido a 26 de janeiro na SIC Notícias.

Na terça-feira, o Irão usou drones e mísseis para alvejar posições do Jaish al-Adl, um grupo sunita composto por baloches envolvido em ataques dentro do Irão. O Paquistão retaliou, disparando mísseis contra a província iraniana de Sistão e Balochistão. No Guerra Fria desta semana, Nuno Rogeiro e José Milhazes analisam estes desenvolvimentos: "O Irão quer ser uma potência regional e tudo gira em torno desta ideia", diz Rogeiro

José Milhazes e Nuno Rogeiro exploram as recentes complexidades geopolíticas no médio Oriente, abordando os recentes ataques iranianos ao Iraque, Paquistão e Síria. Destacam também a captura, pelas forças especiais dos EUA, de um navio de artilharia iraniano na costa da Somália destinado à milícia Houthi. Além disso, discutem os desafios enfrentados por Israel ao tentar desmantelar, após três meses, a rede de lançadores de foguetes do Hamas. Uma análise aprofundada sobre os eventos recentes que moldam as dinâmicas na região.

Nuno Rogeiro e José Milhazes comentam as notícias internacionais da semana, começando pela crise intensa na zona limítrofe do Médio Oriente e a possibilidade do alargamento do conflito, falam depois sobre Taiwan e ainda a origem do armamento da guerra na Ucrânia e o que se passa na frente de batalha. Oiça aqui o habitual comentário 'Guerra Fria', emitido na SIC a 12 de janeiro de 2024.

Antony Blinken, o Secretário-Geral dos EUA, iniciou este fim-de-semana mais uma ronda de contactos na região do Médio Oriente para tentar evitar a escalada do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. A mensagem de Blinken reafirma o apoio dos EUA à formação de um Estado Palestiniano. Haverá nestes encontros diplomáticos uma réstia de esperança para pôr fim ao conflito? Nuno Rogeiro avalia o períoplo e garante que "há boas e más notícias". José Milhazes foca o seu comentário na Ucrânia e no pedido de apoio militar de Zelensky, para que a nação tenha os meios necessários na defesa contra os ataques aéreos da Rússia. Apesar dos vários apelos, a Europa parece continuar adormecida às palavras do Presidente ucraniano. Ouça o Guerra Fria em podcast, programa emitido a 9 de janeiro na SIC. 

Em cinco dias a Rússia lançou sobre as cidades ucranianas 500 mísseis e drones que custaram 3 mil milhões de dólares ao contribuinte russo. “Sem mísseis Patriot, a Ucrânia teria as cidades totalmente devastadas”, afirma Nuno Rogeiro. Foi divulgado um vídeo de uma mulher corajosa que apela para que não deixem os homens regressar à frente de combate russa, mas a voz do desespero não chega, certamente, ao Kremlin e esta mulher “irá certamente pagar pelo que disse”, ressalva José Milhazes. “Esperemos que Putin e os culpados por milhares de destinos destroçados se afoguem no sangue dos nossos jovens com que eles enchem os seus elegantes cálices. Ardam no inferno!” diz esta mulher, em lágrimas. O Guerra Fria foi exibido a 3 de janeiro na SIC.

De acordo com a força aérea ucraniana, a Ucrânia sofreu o maior ataque aéreo russo desde o início da guerra. Rússia lançou hoje 122 mísseis e 36 drones, dizem os dados ucranianos. Zelensky tem apelado aos aliados para fornecerem mais defesas quer permitam à Ucrânia proteger-se contra ataques como este. Nuno Rogeiro descreve o acontecido como uma ameaça pública de aniquilação e José Milhazes garante "a culpa é da incompetência das lideranças do Ocidente". Ouça em podcast o programa Guerra Fria, emitido a 29 de dezembro na SIC Notícias.

Uma revista russa de teor científico publicou um artigo onde se afirma a existência de seres “reptilóides”, criados com a ajuda de tecnologia extraterrestre, entre outras afirmações como “o feminismo é um instrumento do ocidente para destruir a família” ou que “o sexo oral é uma criação da democracia”. Um dos maiores opositores de Putin, Alexei Navalny, preso há algum tempo, está em paradeiro incerto mas José Milhazes não acredita que Navalny se tenha suicidado. A situação na faixa de Gaza continua sem resolução e continuamos também sem ter número de mortos oficiais, para além dos dados pelo Hamas. Os novos drones ucranianos, que poderão mudar o rumo da guerra, foram anunciados em exclusivo por Nuno Rogeiro neste Guerra Fria exibido a 22 de dezembro na SIC.

Os sucessivos discursos de Putin, que afirma que não vai atacar a NATO, preocupam José Milhazes, que lembra que, dias antes de invadir a Ucrânia, o presidente russo disse precisamente o contrário do que acabou por fazer. “Putin considera que os Russos fazem o que querem e acham necessário na Ucrânia”, diz José Milhazes. Caso a Russia tenha êxito na Ucrânia, pode anexar outros países como a Geórgia, Moldávia ou Arménia, lembra o comentador. “O ocidente não pode destrair-se nem perder tempo na política em relação à Rússia”. A situação em Gaza e os túneis do Hamas foram outros temas em análise no programa exibido a 19 de dezembro.

Esta semana na análise de Nuno Rogeiro e José Milhazes, uma primeira paragem pela situação na Faixa de Gaza e depois a análise à guerra na Ucrânia. "O exército israelita é enorme e está habituado a combater, o Hamas não está. Mas dentro dos túneis não sabe muito bem o que encontra, muitas vezes encontra reféns. No fim desta ofensiva vai ter muitas vítimas", afirma Nuno Rogeiro. Na Rússia, esta semana, Putin deu uma 'conferência de imprensa' que parecia uma 'conversa com o seu povo'. Para Milhazes foi "um autêntico circo em que Putin desempenhou todos e mais alguns papéis - malabarista, palhaço, vendia bilhetes, enfim, tudo controlado por ele". Numa mensagem em que afirma que a Rússia está cada vez mais forte e o Ocidente cada vez pior, os realizadores cometeram alguns erros e permitiram perceber que existiram perguntas um pouco incómodas para o líder russo. 'Guerra Fria' foi emitido na SIC a 15 de dezembro com moderação de Rodrigo Guedes de Carvalho. 

A análise de José Milhazes e Nuno Rogeiro aos últimos desenvolvimentos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, no Guerra Fria em podcast. Esta terça-feira, o presidente ucraniano foi aos EUA pedir a Joe Biden e ao congresso que não termine o seu apoio na guerra contra a invasão da Rússia, depois dos republicanos terem votado na semana anterior para bloquear ajuda económica e militar à Ucrânia. O presidente americano assegurou que não abandonará o país invadido. No mesmo dia, mas sobre o conflito Israel-Hamas, Biden assumiu divergências com o governo "conservador" de Benjamin Netanyahu, alertando de que o país por si liderado pode estar a perder apoio nas mais altas instâncias internacionais. O Guerra Fria foi emitido na SIC a 12 de dezembro.

A existência de um projeto israelita que visa a destruição militar do Hamas é um dado adquirido, restando apenas descortinar se esse pode ser o princípio do fim político do Movimento de Resistência Islâmica. A resolução do Conselho de Segurança, que foi chumbada pelo veto dos Estados Unidos, reflete a pressão americana para que Israel respeite todas as normas do chamado direito bélico, dizendo que terá de existir uma restrição dos ataques, a separação entre civis e militares e acabar com ataques a hospitais e escolas. Os homens do Hamas continuam a lançar foguetes sobre Israel, apesar de Israel estar a desmantelar as suas bases de foguetes. Pela primeira vez, os militares israelitas conseguiram chegar a um local onde havia verdadeiros foguetes de médio longo alcance.

Esta semana no Guerra Fria, José Milhazes faz menção a um cartaz que apareceu na fronteira da Rússia com a Estónia que diz “As fronteiras da Rússia não têm fim”, ou seja, elas vão até onde os Russos quiserem. “É dificil compreender a posição dos EUA e da UE nesta situação”, lamenta José Milhazes: “Ainda não compreenderam bem a política expansionista do regime russo”. A Rússia conseguiu reestabelecer as suas cadeiras de produção e logística, o que deixa a Ucrânia numa situação muito vulnerável. Nuno Rogeiro relembra que “para a Rússia, era pior uma guerra rápida que uma guerra longa que pudesse explorar as suas reservas”. O Guerra Fria foi exibido na SIC a 5 de dezembro.

Kiev anuncia o maior ataque de drones de sempre por parte do regime Russo. “Os Ucranianos estão perante um desafio terrível”, revela Nuno Rogeiro. O exército Ucraniano está a modernizar milhares de veículos para melhor combater a invasão russa enquanto que na Rússia Vladimir Putin faz o mesmo discurso de sempre, onde acusa o ocidente de querer saquear a Rússia. O presidente russo discursou, por vídeo-conferência, num concílio no Kremlin organizado pela Igreja Ortodoxa onde falaram “figuras xenófobas e racistas, do pior que existe na sociedade russa”, segundo José Milhazes. O Guerra Fria foi exibido na SIC a 28 de novembro.

Esta semana, com a divulgação por parte do exército israelita das imagens dos túneis que se estendem por baixo da faixa de Gaza, inclusivamente de hospitais, Nuno Rogeiro diz que se consegue perceber a extensão dos túneis. "Há instalações para as pessoas descansarem, casas de banho, silos para munições e até sítios onde aparentemente podem ter estado os reféns". O comentador defende que este passo "era decisivo para avaliar a credibilidade das relações públicas do exército israelita". Rogeiro alerta ainda para o facto de "não se saber se isto é uma pequena parcela daquilo que os israelitas realmente sabem sobe os túneis. Muitos estavam inutilizados pelas bombas de espuma que eles inventaram".

Um protesto na Rússia levou várias mulheres a pedir o regresso dos seus maridos da frente de combate. O ministro da defesa russo, Serguei Soigu, tinha prometido a renovação dos soldados mobilizados mas está a ser desmentido. O conflito na faixa de Gaza foi outro dos temas em discussão no Guerra Fria exibido a 10 de novembro.

A guerra entre Israel e Hamas já provocou milhares de mortos e feridos mas, no entender de Nuno Rogeiro, sem um observador independente não podemos confiar nos números que são oferecidos dIariamente. Na Ucrânia, Zelensky adia as eleições para o pós-guerra, pondo fim “a problemas internos”, segundo José Milhazes. O comentador afirma que houve tentativas de pressionar o líder Ucraniano a convocar eleições para março de 2024. O Guerra Fria foi exibido a 8 de novembro.

Os aliados da Ucrânia começam a ter dúvidas sobre a estratégia adotada quanto ao fornecimento de armas. Em resposta, Valeri Zaluzhnyi, chefe das forças ucranianas, diz que precisam de mais e melhor e mostra uma fotografia das trincheiras no leste do país, “para nos lembrar de que a Ucrânia pode já não ser uma guerra de movimento, mas é uma guerra de posição que faz lembrar a Primeira Guerra Mundial”, diz Nuno Rogeiro. José Milhazes fala sobre um sinal vindo de Portugal que mostra que a Ucrânia não está sozinha: A Associação Luso Ucraniana de Braga lançou uma campanha de fundos para comprar uma ambulância e mandar para lá. “Correu tão bem que já foram compradas três ambulâncias. Irão partir no dia 7”. Oiça o Guerra Fria em podcast