Maria João Luís nasceu a 30 de dezembro de 1963 em Lisboa, mas foi em Alhandra e Vila Franca de Xira que cresceu. Quis ser agricultora e aprendeu a cavar, plantar batatas e até teve uma horta. Antes de pisar um palco, ainda Portugal vivia a efervescência do pós 25 de Abril, começou por ler poesia na rua.  A adolescência trouxe-lhe uma rebeldia que a levou a fugir de casa para Madrid, à boleia, e mais tarde para a Alemanha com amigos que conheceu numas férias de verão. Hoje tem os pés mais assentes na terra e é esse o nome do teatro que criou com o marido em Ponte de Sor. Tem-se desdobrado nos papeis de encenadora e atriz no cinema e televisão, mas diz que é o palco que a faz sentir-se viva. Maria João Luís é a convidada do novo episódio do Geração 60.

 

Maria Jo&atilde;o Lu&iacute;s nasceu a 30 de dezembro de 1963 em Lisboa, mas foi em Alhandra e Vila Franca de Xira que cresceu.&nbsp;Quis ser agricultora e aprendeu a cavar, plantar batatas e at&eacute; teve uma horta. Antes de pisar um palco, ainda Portugal vivia a efervesc&ecirc;ncia do p&oacute;s 25 de Abril, come&ccedil;ou por ler poesia na rua.&nbsp; A adolesc&ecirc;ncia trouxe-lhe uma rebeldia que a levou a fugir de casa para Madrid, &agrave; boleia, e mais tarde para a Alemanha com amigos que conheceu numas f&eacute;rias de ver&atilde;o. Hoje tem os p&eacute;s mais assentes na terra e &eacute; esse o nome do teatro que criou com o marido em Ponte de Sor.&nbsp;Tem-se desdobrado nos papeis de encenadora e atriz no cinema e televis&atilde;o, mas diz que &eacute; o palco que a faz sentir-se viva. Maria Jo&atilde;o Lu&iacute;s &eacute; a convidada do novo epis&oacute;dio do Gera&ccedil;&atilde;o 60.
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Nasceram na ditadura, cresceram na democracia e saborearam a liberdade. Tiveram possibilidades que os pais e os avós não conheceram. Assistiram a mudanças sociais mais justas, a grandes inovações e ao arranque da transformação tecnológica. Perante os desafios do mundo atual, o que têm a dizer os que acreditaram no progresso e na conquista de direitos?

Depois da Geração 70, com Bernardo Ferrão, da Geração 80 com Francisco Pedro Balsemão, e da Geração 90, com Júlia Palha, chega em 2025 a Geração 60, o podcast em que Conceição Lino conversa com quem nasceu numa altura em que o único ecrã era o da televisão a preto e branco.

Geração 60 tem o apoio da KPMG.

Nasceram na ditadura, cresceram na democracia e saborearam a liberdade. Tiveram possibilidades que os pais e os av&oacute;s n&atilde;o conheceram. Assistiram a mudan&ccedil;as sociais mais justas, a grandes inova&ccedil;&otilde;es e ao arranque da transforma&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica.&nbsp;Perante os desafios do mundo atual, o que t&ecirc;m a dizer os que acreditaram no progresso e na conquista de direitos?
Depois da Gera&ccedil;&atilde;o 70, com Bernardo Ferr&atilde;o, da Gera&ccedil;&atilde;o 80 com Francisco Pedro Balsem&atilde;o, e da Gera&ccedil;&atilde;o 90, com J&uacute;lia Palha, chega em 2025 a Gera&ccedil;&atilde;o 60, o podcast em que Concei&ccedil;&atilde;o Lino conversa com quem nasceu numa altura em que o &uacute;nico ecr&atilde; era o da televis&atilde;o a preto e branco.
Gera&ccedil;&atilde;o 60 tem o apoio da KPMG.

Conceição Lino conversa com quem nasceu numa altura em que o único ecrã era o da televisão a preto e branco

Geração 60

Em 2025, é a vez de desafiar para a conversa portugueses que nasceram nos anos 60. Depois do Geração 70, com Bernardo Ferrão e do Geração 80 com Francisco Pedro Balsemão, chega a Geração 60, a que nasceu na ditadura e cresceu na democracia, à conversa com a jornalista Conceição Lino.

O podcast Geração 60 tem o apoio da KPMG.

Em 2025, &eacute; a vez de desafiar para a conversa portugueses que nasceram nos anos 60. Depois do Gera&ccedil;&atilde;o 70, com Bernardo Ferr&atilde;o e do Gera&ccedil;&atilde;o 80 com Francisco Pedro Balsem&atilde;o, chega a Gera&ccedil;&atilde;o 60, a que nasceu na ditadura e cresceu na democracia, &agrave; conversa com a jornalista Concei&ccedil;&atilde;o Lino.
O podcast Gera&ccedil;&atilde;o 60 tem o apoio da KPMG.

Entrevista a Maria João Luís no Geração 60 

Maria João Luís: “Cantei o 'Bairro Negro' do Zeca Afonso, ainda na primária. A professora tirou-me o microfone da mão. Quando cheguei a casa disse aos meus pais: 'Estou a chorar porque não me deixaram cantar.' Os meus pais ficaram em pânico, durante 15 dias não se podia ouvir passos na escada, ficavam em pânico. Esta era a realidade antes do 25 de Abril”

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