No mundo digital, a gente se acostumou com o fácil. Pedir comida, resolver documento, pagar conta, falar com os amigos — tudo cabe num toque.
A conveniência virou parte da nossa rotina e, de certa forma, uma conquista: ela abriu portas, economizou tempo, e colocou muita gente no mapa digital.
Mas esse “pra já” também mudou a nossa relação com o tempo, com o consumo e com o outro. O que era conforto virou expectativa – e o que era solução, o que deveria ser apenas uma conveniência, começa a trazer novos desafios.
O mundo que promete facilidade, mas também cobra pressa.
Túlio Custódio investiga como a cultura da conveniência está transformando o jeito de viver e de conviver no Brasil digital e para isso, conta Fabro Steibel, diretor-executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio.