No Brasil, fé e festa caminham juntas. Estão nas ruas, nas praças, nos terreiros, nas igrejas, nos botequins.
Se misturam com a comida, com a música, com a dança — e fazem parte do jeito brasileiro de viver o sagrado.
São celebrações que vão muito além do calendário religioso. Elas conectam comunidades, transmitem saberes, mobilizam territórios — e dão forma a uma cultura popular viva, afetiva e inventiva.
E a força das festas populares não para por aí: elas também impactam o comportamento do consumidor — e todo um ecossistema de mercado. Elas movimentam economias locais e afetivas, criam estéticas, geram pertencimento.
Nesse cenário, como marcas e empresas podem se conectar de forma autêntica a essas manifestações — respeitando seus ritmos, suas raízes, seus sentidos?
Túlio Custódio investiga o que as festas populares revelam sobre o brasil — e como elas se tornaram um território essencial para quem quer entender cultura, consumo e comunicação. E para essa investigação, chama Luiz Antônio Simas, historiador, professor, escritor e compositor e palestrante.