Em um mundo onde a desinformação está mais elaborada e se espalha mais rápido do que nunca, o jornalismo enfrenta desafios sem precedentes.
Porque o acesso à informação de qualidade é considerado uma condição essencial para a democracia? É através dela que os cidadãos podem embasar suas opiniões e ideias. Mas a ascensão das mídias digitais transformou o cenário da informação, ampliando o debate público de uma forma sem precedentes, para o bem e para o mal.
Se por um lado ganhamos na multiplicidade de pontos de vista, por outro, as notícias falsas se tornaram um problema incontornável.
Pra gente ter uma ideia, quatro em cada 10 pessoas no brasil afirmam receber notícias falsas todos os dias.
Por isso, nesta era das fake news, o jornalismo contemporâneo desempenha um papel fundamental na defesa da verdade e na preservação da democracia.
Tanto que uma nova especialidade do jornalismo foi criada para responder à disseminação de boatos: as agências de checagem.
Elas são um bom exemplo de como a tecnologia também oferece oportunidades para o jornalismo, possibilitando a criação de espaços para debates de alta qualidade, ao mesmo tempo em que desafia os jornalistas a se adaptarem a novos formatos e demandas do público.
Túlio Custódio investiga os desafios do jornalismo em tempo de fake news e para isso conta com Mônica Waldvoguel, jornalista e Ricardo Gallo, jornalista, coordenador da Editoria de Mundo, no GI, que cuida de assuntos internacionais e do serviço de checagem de fatos, o Fato ou Fake.
Chega mais!