O cinema já reinou absoluto como opção de entretenimento audiovisual. Mas a relação do público moderno com esse tipo de conteúdo é mais complexa e fragmentada.
Hoje, temos uma competição acirrada entre filmes, séries, novelas, realitys shows, programas de entrevistas e outras formas de entretenimento, como as redes sociais e o videogame.
E também entre as diversas plataformas em que tudo isso pode ser consumido e acessado.
Muitas dessas mudanças foram aceleradas pela pandemia de covid-19, que causou o fechamento dos cinema em todo o mundo e provocou transformações nos hábitos de consumo.
Nesses anos, o streaming ganhou força, tornando-se peça central da vida moderna, no entanto, o cinema ainda desempenha um papel vital, proporcionando uma experiência única e imersiva.
E, dentro deste contexto, surge a pergunta: e o cinema brasileiro? Onde fica no meio de tudo isso?
Uma pesquisa recente da Globo Filmes traz alguns insights sobre isso. Por exemplo: há uma visão que o cinema nacional se divide entre produções realistas e comédias pastelão, e que falta variedade de opções.
A pesquisa também mostra a importância que o público dá para efeitos especiais e estratégias de promoção na hora de decidir trocar a telinha pela telona.
Além disso, somados a esses cenário em constante mudança, obstáculos como o custo da experiência no cinema, a falta de salas em áreas distantes e o acesso limitado ainda persistem.
Túlio Custódio investiga o cenário atual do cinema feito no brasil, as perspectivas de futuro e também o que significa ver um filme na tela grande no século 21. E quem nos ajuda nessa análise é a Simone Oliveira, Head da Globo Filmes.