Hoje, as conversas acontecem no tempo do deslize da tela, do refresh. Um comentário vira piada, a piada vira imagem, a imagem vira bordão — e, quando a gente pisca, já tem marca tentando transformar tudo isso em campanha.
Com os brasileiros passando em média 3 horas e 41 minutos diários nas redes sociais, o marketing em tempo real se tornou uma ferramenta muito útil para as empresas. Uma tentativa de mostrar que a marca está ligada, que entendeu o momento, que sabe brincar — ou, pelo menos, que quer tentar.
Mas entre a agilidade e o atropelo, tem uma linha tênue.
Porque uma resposta rápida pode gerar identificação… ou virar crise. E o meme certo na hora certa pode ser genial — mas fora de contexto, vira ruído.
A gente vive uma era em que a cultura digital não está só nas redes: ela está na linguagem, no humor, nas campanhas, no jeito como a gente se expressa. E entender esse movimento é mais do que acompanhar tendências.
Afinal, o que é preciso para se comunicar com naturalidade na lógica acelerada da internet? Qual é o limite entre se jogar na conversa e se perder nela? E será que toda marca precisa mesmo falar sobre tudo o tempo todo?
Ju Wallauer reuniu para esse papo pessoas que vivem dentro da linguagem acelerada da internet. A conversa começa agora.
Convidados
Bia Granja: especialista em influência e creator economy
Chico Barney: criador e comentarista da internet e de TV.
Ana Gabriela Lopes: CMO do iFood