O Brasil sempre teve orgulho de dizer que é criativo. Gostamos de dizer que sabemos improvisar, misturar, dar aquele jeitinho para transformar dificuldades em soluções e beleza. Isso aparece na música, na moda, na gastronomia, no nosso jeito de contar histórias, no nosso jeito de viver.
Neste ano, veio outro reconhecimento: o Brasil foi eleito o país mais criativo do mundo no maior festival de criatividade do planeta, o Cannes Lions.
É um título importante, claro, mas também levanta várias perguntas.
O que significa, de verdade, ser a maior potência criativa global? Esse talento vem do nosso DNA cultural, vem da diversidade, vem da resiliência — ou vem da necessidade de sobreviver? E mais: como a gente transforma esse potencial em estratégia para as marcas, para a cultura e para a sociedade?
Hoje, vamos mergulhar nessas camadas todas que moldam a criatividade brasileira. Entender como ela virou referência, como pode ajudar a transformar a realidade, e o que podemos aprender — e ensinar — a partir de agora, quando o mundo todo está nos observando.
Vamos falar de mistura, de afeto, de coragem, de oportunidades. E também refletir se estamos prontos para transformar essa energia criativa em impacto real, que nos ajude a construir um país mais inovador e mais plural.
Ju Wallauer juntou pessoas incríveis para conversar sobre a força, os desafios e os caminhos da criatividade brasileira. Bora lá?
Convidados:
Renata Bokel CEO da WMcCann, entrou na lista das 500 mulheres mais influentes da América Latina em 2024.
Michel Alcoforado Doutor em antropologia social, palestrante, host do podcast É tudo culpa da cultura.
MM Izidoro Produtor, roteirista e diretor de filmes. Escreve sobre a cultura brasileira em sua coluna no UOL.