A gente já sabe. A diversidade é um traço fundamental do Brasil. Somos uma mistura vibrante de cores, etnias, religiões, orientações sexuais e identidades de gênero.
A novidade é a mudança significativa em como o audiovisual brasileiro vem retratando essa diversidade nos últimos anos. E como essa representação vem sendo influenciada pela cultura brasileira.
Historicamente, a televisão desempenhou um papel fundamental na construção da identidade cultural brasileira. Seja com as novelas que cativam milhões de telespectadores, seja com os programas de variedades que refletem o cotidiano do país, a TV tem sido uma poderosa ferramenta para disseminar valores, promover debates e criar referências culturais compartilhadas.
Agora, vemos um movimento contrário: uma crescente influência da cultura brasileira no audiovisual, tanto na TV quanto nas novas mídias.
O brasileiro quer se ver na tela em sua multiplicidade.
E está conseguindo, sem precisar recorrer à piada ou à caricatura.
Essa diversidade de histórias, perspectivas e talentos é cada vez mais valorizada e celebrada, resultando em produções mais inclusivas e representativas. Estamos contando nossas próprias histórias, refletindo e moldando a cultura brasileira.
Ju Wallauer conversa sobre como nós, os brasileiros, inspiramos as novelas, filmes e programas de TV feitos no país. E chama para esse bate-papo Rosane Svartman, Autora e cineasta, que assinou novelas como "Vai na Fé" e "Bom sucesso" e é doutora em comunicação; Valéria Beltrão, gerente do Sintonia com a Sociedade, responsável pela pesquisa O Brasil e o audiovisual e Gustavo Poli, jornalista, diretor de programas e conteúdo digital do esporte na Globo, além de colunista d'O Globo