Numa emissão do Tabu feita à distância, Francisco Louçã faz o seu balanço do primeiro debate do Estado da Nação da maioria absoluta socialista. Ainda que António Costa tenha "receio da imagem 'cavaquista', do exercício puro da maioria absoluta", não tem conseguido evitá-la ao ter de ser "forçado" a aceitar debates quinzenais ou mensais na Assembleia da República, de acordo com o comentador. O primeiro-ministro "fez gala em não responder" às perguntas colocadas pelos deputados durante o debate do Estado da Nação, nota Francisco Louçã, "uma forma de mostrar que o Parlamento passa a ser um órgão secundário" para o Governo, o que é "perigoso". Nesta emissão de O Tabu, emitida na SIC Notícias a 22 de julho, Francisco Louçã sublinha ainda a curiosidade provocada pelas mais recentes sondagens sobre as potenciais candidaturas a Belém, ao mesmo tempo que Augusto Santos Silva não fecha a porta à hipótese de se candidatar à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa.