Uma referência para o mundo inteiro, uma rainha que ganhou um lugar - como os reis de Inglaterra nos últimos três séculos -, sem nenhum poder efetivo. O facto de não tomar posições públicas sobre questões fundamentais assim o designa, tal como o discurso anual que fazia perante o Parlamento ser sempre escrito pelo próprio governo. A função cerimonial e protocolar, num regime totalmente diferente do português. A hereditariedade por oposição ao sufrágio. Que desígnios para a família real britânica? Francisco Louçã deixa em relevo uma viagem pela história e génese do reinado de Isabel II e os respetivos contextos sociais e políticos.