A chuva severa que se fez sentir por estes dias em várias latitudes, com especial incidência na cidade de Lisboa, traz à colação problemas que não são de hoje. Se por um lado, a existência de planeamento urbano (estará em cima da mesa um plano de obras até 2025) que responda de forma eficaz ao escoamento de águas pluviais ainda é uma miragem em muitos pontos da capital portuguesa, existe uma questão de fundo essencial a que não se tem vindo a dar resposta. Na opinião de Francisco Louçã, “apesar da atenção, do consenso científico, da preocupação, da pressão das Nacões Unidas, das reuniões, continua a aumentar o que determina riscos como estes que acabamos de ver”. O ano de 2022 é já recordista de todos os tempos das emissões de gases com efeitos de estufa.