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Cuidados com os psic

DICA

Três anos depois de os Beatles lançarem "Lucy In The Sky With Diamonds", o LSD, que foi o grande motivador da canção e uma das marcas da contracultura, foi proibido nos Estados Unidos. Só um ano depois, em 1971, uma convenção da ONU proibiu o uso de psicodélico em todos os países membros da instituição. Era o início da chamada guerra às drogas.

Mas antes mesmo do proibicionismo vir à tona, os psicodélicos já ganhavam um destaque negativo em boa parte da mídia e produções culturais. Filmes como "Força Diabólica", de 1959, associavam esse tipo de substância a alucinações típicas de quadros de esquizofrenia, o que, anos depois, se mostrou equivocado.

Nas últimas décadas, esses alteradores de consciência voltaram aos holofotes da ciência para o tratamento de transtornos mentais e várias normas estão sendo flexibilizadas, o que tem influenciado vários filmes, séries, livros e músicas.

O mercado editorial, por exemplo, está atento ao assunto, e traz livros como "História Social do LSD no Brasil", de Júlio Delmanto, "Como Mudar Sua Mente", de Michael Pollan, e "A Experiência Psicodélica", de Timothy Leary. Nas telas, os psicodélicos também têm feito sucesso com séries como "Nove Desconhecidos" e "Ratched".

O Expresso Ilustrada desta semana discute a representação dos psicodélicos na cultura pop e explica por que a ciência também está cada vez mais debruçada sobre eles. Para isso, Nathan Fernandes, pesquisador do tema, e Marcelo Leite, jornalista, autor do livro "Psiconautas - Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira" e do blog "Vida Psicodélica", da Folha,​ comentam o assunto.

Tr&ecirc;s anos depois de os Beatles lan&ccedil;arem "Lucy In The Sky With Diamonds", o LSD, que foi o grande motivador da can&ccedil;&atilde;o e uma das marcas da contracultura, foi proibido nos Estados Unidos. S&oacute; um ano depois, em 1971, uma conven&ccedil;&atilde;o da ONU proibiu o uso de psicod&eacute;lico em todos os pa&iacute;ses membros da institui&ccedil;&atilde;o. Era o in&iacute;cio da chamada guerra &agrave;s drogas.
Mas antes mesmo do proibicionismo vir &agrave; tona, os psicod&eacute;licos j&aacute; ganhavam um destaque negativo em boa parte da m&iacute;dia e produ&ccedil;&otilde;es culturais. Filmes como "For&ccedil;a Diab&oacute;lica", de 1959, associavam esse tipo de subst&acirc;ncia a alucina&ccedil;&otilde;es t&iacute;picas de quadros de esquizofrenia, o que, anos depois, se mostrou equivocado.
Nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, esses alteradores de consci&ecirc;ncia voltaram aos holofotes da ci&ecirc;ncia para o tratamento de transtornos mentais e v&aacute;rias normas est&atilde;o sendo flexibilizadas, o que tem influenciado v&aacute;rios filmes, s&eacute;ries, livros e m&uacute;sicas.
O mercado editorial, por exemplo, est&aacute; atento ao assunto, e traz livros como "Hist&oacute;ria Social do LSD no Brasil", de J&uacute;lio Delmanto, "Como Mudar Sua Mente", de Michael Pollan, e "A Experi&ecirc;ncia Psicod&eacute;lica", de Timothy Leary. Nas telas, os psicod&eacute;licos tamb&eacute;m t&ecirc;m feito sucesso com s&eacute;ries como "Nove Desconhecidos" e "Ratched".
O Expresso Ilustrada desta semana discute a representa&ccedil;&atilde;o dos psicod&eacute;licos na cultura pop e explica por que a ci&ecirc;ncia tamb&eacute;m est&aacute; cada vez mais debru&ccedil;ada sobre eles. Para isso, Nathan Fernandes, pesquisador do tema, e Marcelo Leite, jornalista, autor do livro "Psiconautas - Viagens com a Ci&ecirc;ncia Psicod&eacute;lica Brasileira" e do blog "Vida Psicod&eacute;lica", da Folha,​ comentam o assunto.

No fim das tardes de quinta-feira, sempre às 16h, você vai escutar um programa com as principais histórias e notícias do mundo das artes. O Expresso Ilustrada, podcast de cultura da Folha, vai falar de filmes, discos, livros, séries de TV, peças de teatro e de moda. O programa está disponível em todas as plataformas

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