Foi o cruzamento entre as ruas Divinópolis e Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte, que inspirou o nome do álbum "Clube da Esquina", imortalizado como um dos maiores da música brasileira.
O espaço se tornou uma metáfora para os encontros de Milton Nascimento, Lô Borges, e uma série de outros músicos que se iam aos bares do centro da cidade, à praia de Mar Azul e ao estúdio da gravadora Odeon, no Rio de Janeiro.
"Clube da Esquina" também foi fundamental para a produção de Milton. Com o álbum, o músico chega ao auge da própria regionalidade –e extrapola o sincretismo musical que já vinha construindo, misturando estilos como o rock, o jazz, o blues e ritmos latino-americanos.
O Expresso Ilustrada dessa semana fala sobre os 50 anos de Clube da Esquina e os 80 anos de Milton Nascimento.
O episódio discute como a vivência de Bituca em Minas Gerais foi fundamental para a obra dele, como Lô Borges e Beto Guedes inseriram na arte dele uma fase psicodélica e qual a importância do álbum "Clube da Esquina" para a música brasileira. Para isso, o podcast conversa com Laura Lewer e Lucas Brêda, repórteres da Folha.
Escute a playlist "a minas de milton": https://open.spotify.com/playlist/10ZRpBl4kZi8H6qaTqJoPS?si=a3fcec7901924c51&nd=1