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DICAS

Não é de hoje que conflitos entre Ucrânia e Rússia atravessam a produção cultural dos territórios. Pesquisas mostram que, ainda no século 17, músicas ucranianas criticavam o imperialismo russo.

Acontece que a atual Guerra da Ucrânia parece ter mobilizado uma onda de músicas cantadas na língua do país —antes preterida pela russa por artistas que queriam estourar num mercado financeiramente mais atrativo do lado de lá da fronteira.

Agora, o russo virou a "língua do inimigo", como dizem os integrantes do grupo de hip-hop Kalush, um dos mais populares no país —e que representa a Ucrânia no Eurovision deste ano.

Na busca por uma essência nacional, os artistas que têm cantado a Ucrânia contemporânea e a guerra acabam buscando o que veio antes deles. É um resgate que não se reduz ao Kalush —Tymofiy Muzychu, integrante da banda, é versado na música folk e em instrumentos nativos, e atuou no campo de batalha—, e respinga na música mainstream do país, de gente como Alina Pash, TNMK, Verka Serduchka e Jamala.

O Expresso Ilustrada desta semana debate como a Ucrânia fez da música um novo front da guerra contra a Rússia com sons nativos ancestrais e o uso do idioma oficial e posturas de protesto em apresentações de música. Para isso, o episódio tem a participação dos repórteres da Folha Lucas Brêda e Laura Lewer, que também produziram reportagem sobre o tema.

Com novos episódios todas as quintas, às 16h, o Expresso Ilustrada discute música, cinema, literatura, moda, teatro, artes plásticas e televisão. A edição de som desta semana é de Raphael Concli. A apresentação é de Carolina Moraes e Marina Lourenço, que também assina o roteiro.

 

N&atilde;o &eacute; de hoje que conflitos entre Ucr&acirc;nia e R&uacute;ssia atravessam a produ&ccedil;&atilde;o cultural dos territ&oacute;rios. Pesquisas mostram que, ainda no s&eacute;culo 17, m&uacute;sicas ucranianas criticavam o imperialismo russo.
Acontece que a atual Guerra da Ucr&acirc;nia parece ter mobilizado uma onda de m&uacute;sicas cantadas na l&iacute;ngua do pa&iacute;s &mdash;antes preterida pela russa por artistas que queriam estourar num mercado financeiramente mais atrativo do lado de l&aacute; da fronteira.
Agora, o russo virou a "l&iacute;ngua do inimigo", como dizem os integrantes do grupo de hip-hop Kalush, um dos mais populares no pa&iacute;s &mdash;e que representa a Ucr&acirc;nia no Eurovision deste ano.
Na busca por uma ess&ecirc;ncia nacional, os artistas que t&ecirc;m cantado a Ucr&acirc;nia contempor&acirc;nea e a guerra acabam buscando o que veio antes deles. &Eacute; um resgate que n&atilde;o se reduz ao Kalush &mdash;Tymofiy Muzychu, integrante da banda, &eacute; versado na m&uacute;sica folk e em instrumentos nativos, e atuou no campo de batalha&mdash;, e respinga na m&uacute;sica mainstream do pa&iacute;s, de gente como Alina Pash, TNMK, Verka Serduchka e Jamala.
O Expresso Ilustrada desta semana debate como a Ucr&acirc;nia fez da m&uacute;sica um novo front da guerra contra a R&uacute;ssia com sons nativos ancestrais e o uso do idioma oficial e posturas de protesto em apresenta&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sica. Para isso, o epis&oacute;dio tem a participa&ccedil;&atilde;o dos rep&oacute;rteres da Folha Lucas Br&ecirc;da e Laura Lewer, que tamb&eacute;m produziram reportagem sobre o tema.
Com novos epis&oacute;dios todas as quintas, &agrave;s 16h, o Expresso Ilustrada discute m&uacute;sica, cinema, literatura, moda, teatro, artes pl&aacute;sticas e televis&atilde;o. A edi&ccedil;&atilde;o de som desta semana &eacute; de Raphael Concli. A apresenta&ccedil;&atilde;o &eacute; de Carolina Moraes e Marina Louren&ccedil;o, que tamb&eacute;m assina o roteiro.
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No fim das tardes de quinta-feira, sempre às 16h, você vai escutar um programa com as principais histórias e notícias do mundo das artes. O Expresso Ilustrada, podcast de cultura da Folha, vai falar de filmes, discos, livros, séries de TV, peças de teatro e de moda. O programa está disponível em todas as plataformas

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