O governador da Flórida entrou finalmente na corrida à nomeação republicana para as presidenciais do próximo ano. Chega vários meses depois do ex-presidente ter anunciado a sua candidatura e, olhando para as sondagens, tem muito terreno para recuperar. Donald Trump aproveitou as falhas do Twitter no lançamento da candidatura de Ron DeSantis para o descrever como um falhado. Neste episódio, conversamos com o comentador de política internacional da SIC Germano Almeida.

Em Portugal, a maioria das pessoas não lê livros. Mais de 70% dos pais nunca levaram os filhos a uma feira do livro, livraria ou biblioteca. Mas os hábitos de leitura estão a mudar, muito por causa das redes sociais, principalmente o Tik Tok. As editoras até já estão a contratar jovens booktokers para as ajudarem a fazer crescer o negócio junto dos outros jovens. Neste episódio, conversamos com a jornalista Joana Pereira Bastos.

Vinicius Jr, jogador do Real Madrid, foi insultado ao longo da época em diferentes estádios de Espanha. No último fim-de-semana, em Valência, não aguentou mais e quis abandonar o campo. O episódio correu mundo e ameaça provocar uma crise diplomática. O presidente da federação espanhola é que foi mais lesto a criticar o jogador. Lá como cá, tem ficado tudo em águas de bacalhau. Neste episódio, conversamos com o presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista.

Nos últimos 50 anos, os eventos climáticos extremos mataram dois milhões de pessoas. Só no ano passado, as perdas económicas valeram a riqueza total criada no nosso país durante um ano e meio (313.000.000.000 de euros). A Organização Meteorológica Mundial que revelou estes dados também avisa que o El Niño deve estar formado até ao final do Verão, podendo significar novos recordes de altas temperaturas este ano e, sobretudo, no próximo. Neste episódio, conversamos com Filipe Duarte Santos, licenciado em Geofísica pela Universidade de Lisboa, doutorado em Física Nuclear pela Universidade de Londres e autor de vários livros sobre as alterações climáticas.

O regresso de Cavaco Silva às iniciativas do PSD e ao combate político contra o PS de António Costa revelam uma vontade de apressar o regresso ao poder. O ex-primeiro-ministro e ex-presidente diz que Luís Montenegro está mais bem preparado do que ele estava em 1985. Será? Neste episódio, conversamos com a jornalista do Expresso Angela Silva.

Dois terços dos portugueses têm excesso de peso e quase dois milhões são obesos, com um custo directo de 6% dos gastos de saúde, que sobem para 10% quando se fala de doenças relacionadas. A prevenção é o melhor remédio, mas, em muitas situações, a cirurgia é a única solução. Este sábado, assinala-se o Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade e, neste episódio, conversamos com Gil Faria, cirurgião, doutorado em metabolismo, professor na Universidade do Porto, investigador na área de Cirurgia Metabólica e Obesidade Mórbida.

O ministro João Galamba não sabe se falou do SIS à ministra da Justiça e não se lembra de ter avisado a PJ de que as secretas já estavam no terreno para recuperar o computador. O que disse na conferência de 29 de Abril foi coisa bem diferente. O Presidente voltou a lembrar que o mais importante é o prestigio das instituições. Se Galamba cair, António Costa pode seguir o mesmo caminho.

Ex-presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP defende que Eugénia Correia Cabasso não podia ter accionado o serviços de informações e mostra-se perplexo pelo actual Conselho de Fiscalização ter concluído pela legalidade da acção do SIS em ter ouvido o ex-adjunto Frederico Pinheiro. Jorge Bacelar Gouveia diz que se nada mudar pelo lado do Governo, “tem de haver uma intervenção do Chefe de Estado”.

As versões de Frederico Pinheiro e João Galamba são contraditórias em pontos essenciais, como a vontade de enviar as notas da reunião secreta para a Comissão Parlamentar de Inquérito. A CPI não prevê a possibilidade de colocar frente-a-frente os autores de versões contraditórias mas, desta vez, não vai sequer permitir que alguém possa voltar ao Parlamento para contrapor ao que sobre ele disserem. Galamba vai poder fazê-lo em relação ao que disser Frederico, mas o contrário não será possível. Neste episódio, conversamos com Diogo Cavaleiro, o jornalista do Expresso que acompanha a Comissão Parlamentar de Inquérito.

As sondagens apontavam para uma vitória da oposição, mas o partido do presidente turco manteve a maioria absoluta no Parlamento e Erdogan foi o mais votado na primeira volta das presidenciais. A pequena vitória de Kemal Kılıçdaroğlu foi conseguir provocar uma segunda volta. A Turquia escolhe entre dar seguimento a um nacionalismo religioso, cada vez mais autoritário, ou fazer o caminho para uma democracia laica ao estilo europeu. Neste episódio, conversamos com Tomás Guerreiro, jornalista freelancer, na Turquia a cobrir as eleições para o Expresso.

O Ozempic, medicamento para diabéticos, está a ser usado para curas de emagrecimento. A Agência Europeia do Medicamento já aprovou o Wegovy, com o mesmo princípio activo mas uma dosagem maior. Ambos são comercializado numa caneta de injecção. Neste episódio, conversamos com Luís Pedro Nunes, colunista do Expresso e da SIC.

Numa Justiça de manta curta em que se atendem todos os direitos dos arguidos e para evitar o estado policial, a possibilidade de prescrição de processos envolvendo poderosos ou da impossibilidade de cumprir pena por questões de saúde é um preço a pagar. Mas uma população que não acredita na sua justiça também tem um preço. Neste episódio, conversamos com o jornalista Rui Gustavo.

Um acórdão do Tribunal Constitucional considerou que é inconstitucional punir com cadeia quem lucra com a prostituição alheia praticada de livre vontade. O proxenetismo pode, assim, vir a ser descriminalizado e essa decisão reabre o debate sobre a prostituição, que não é tema “sexy” porque envolve maioritariamente mulheres pobres, lembra Maria João Marques, comentadora da SIC, com quem conversamos neste episódio.

Quase metade do território (40%) já está em seca severa e extrema. O problema é comum a todo o sul da Europa e em França, já a partir de hoje, nalgumas zonas do sul do país, passa a ser proibido lavar os carros, regar os jardins e encher as piscinas. Nessas zonas, até a venda de piscinas deixa de ser permitida, para que as pessoas não fiquem tentadas a enchê-las. E por cá? O que vai ser preciso fazer? Não é tempo de adoptar medidas estruturais em vez de “remendarmos" todos os anos? Neste episódio, conversamos com Francisco Ferreira, dirigente da associação ambientalista Zero e professor da Universidade Nova de Lisboa.

O Conselho de Fiscalização do SIRP (CFSIRP) vai hoje ser ouvido no Parlamento, depois de se ter apressado a ilibar a actuação do SIS na recuperação do computador do Ministério das Infraestruturas, contrariando a maioria dos juristas que se pronunciaram sobre este caso. Há ainda muitas questões sem resposta: Quem falou com a secretária-geral do SIRP? E quem deu a ordem para o SIS avançar? Na comunicação ao país, o Presidente lembrou que o SIS está, por definição, ao serviço do Estado e não do governo. Neste episódio, conversamos com António Rodrigues, ex-membro do CFSIRP.

Como príncipe de Gales, Carlos era muito interventivo, dizia o que pensava sobre os temas pelos quais tinha mais interesse e escrevia cartas a pressionar ministros e assessores. Agora, como rei, Carlos III sabe que nada pode ser dito ou escrito que pareça uma interferência na actividade do governo. São os poderes do rei de Inglaterra e de mais 14 países. Fazer a monarquia sobreviver é a sua grande missão. Neste episódio conversamos com Pedro Cordeiro, editor de Internacional do Expresso.

O Presidente da República fez uma comunicação ao país em que avisou que “não basta pedir desculpa”, salientando que responsabilidade é pagar pelo que se fez ou deixou de fazer. Marcelo foi mais longe ao afirmar que “sem responsabilidade, não há “confiabilidade, credibilidade, respeitabilidade, autoridade” e, sem isso, não se resolvem os problemas dos portugueses. As condições para levar a legislatura até ao fim estão definidas, a responsabilidade de lá chegar é do Governo, avisou o Presidente. Para continuar a conversa do anterior episódio, regressa a jornalista Ângela Silva.

O Presidente da República apareceu ontem ao final da tarde, num passeio nas proximidades do Palácio de Belém, e pouco disse. Mostrou-se descontraído, ou nervoso, com a necessidade de ter de dizer alguma coisa ao país. O que vai dizer? O que vai fazer? Neste episódio, conversamos com a jornalista do Expresso que acompanha a actividade política de Marcelo Rebelo de Sousa.

A actuação dos Serviços de Informações de Segurança na recuperação do computador não levanta qualquer dúvida ao primeiro-ministro, ao contrário da generalidade dos especialistas ou do conselheiro de Estado Lobo Xavier que levantou a suspeita de haver por parte do Governo “uma utilização do SIS para lá do que está na lei”, falando mesmo num comportamento padrão. São pontos de partida para uma conversa com Jorge Bacelar Gouveia, constitucionalista e ex-presidente do Conselho de Fiscalização do SIS.

A instabilidade política em que tem vivido o Executivo de António Costa conheceu este fim-de-semana um episódio considerado pelo Presidente da República como “muito sensível”. As poucas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa e o silêncio total do primeiro-ministro, quebrado na noite de ontem para defender o ministro e as autoridades na recuperação do computador, relevam a gravidade do momento e parecem confirmar a necessidade de alterações significativas no poder executivo do país. João Galamba parece ter guia de marcha, mas vai António Costa resistir novamente a uma remodelação mais profunda? Neste episódio, conversamos com Eunice Lourenço, editora de Política do Expresso.

Com a dissolução do Parlamento no centro do debate político, António Costa entendeu avisar Marcelo Rebelo de Sousa de que, nessas circunstâncias, será novamente candidato a primeiro-ministro. O Presidente fica mais condicionado no uso desse poder, porque aumenta o número de cenários adversos no pós-eleições. A começar pela hipótese do PS ganhar outra vez, mas sem maioria, o que faria aumentar a instabilidade. Neste episódio, conversamos com Ângela Silva.

Os Certificados de Aforro (CA) estão a revelar-se uma forte fonte de financiamento da dívida pública. Por comparação com os juros que os bancos estão a pagar pelos depósitos, os CA estão a conquistar as poupanças dos portugueses exatamente porque já oferecem 3,5% de taxa bruta. Isso significa que o custo da dívida do Estado está a crescer de forma significativa. Onde está o ponto de equilíbrio? Neste episódio, conversamos com António Ribeiro, analista financeiro da Deco Proteste.

O Chega e André Ventura cumpriram a promessa de mau comportamento e todos os outros protagonistas políticos os condenaram inequivocamente. Todos?! O líder do PSD manteve-se impávido e sereno enquanto a maioria da sua bancada alinhava com o presidente da Assembleia da República. Neste episódio, conversamos com David Dinis, director-adjunto do Expresso.

Com Lula da Silva, o Brasil regressa aos grandes palcos da geopolítica. Polémico e capaz de jogar com as suas ambiguidades, o presidente brasileiro completa o primeiro ciclo de uma reabertura do país ao mundo, depois do fechamento de Bolsonaro. Estados Unidos, Argentina, China (a olhar também para os BRIC) e Europa valem bem mais de metade das trocas comerciais do Brasil. Em menos de quatro meses de presidência, Lula já fez o périplo que mais interessa à diplomacia e à economia brasileiras. Neste episódio, conversamos com João Gabriel de Lima, escritor e jornalista do Estado de São Paulo e da revista Piauí.

Um acórdão recente do Tribunal da Relação deu uma vitória ao ex-primeiro-ministro e a consequência é de que acabará por não ser julgado pelos crimes de falsificação de que estava pronunciado pelo juiz Ivo Rosa. Neste episódio, conversamos com Rui Gustavo, o jornalista que conta a história na edição deste fim-de-semana do Expresso.

Nos estudos de opinião, os portugueses respondem que a legislatura deve ser levada até ao fim, mas os partidos parecem ter interiorizado a hipótese de uma dissolução do Parlamento com eleições antecipadas e entraram em modo de campanha. Neste episódio, em conversa com o jornalista Hélder Gomes, olhamos para o PSD.

A 19 de Abril de 1973, a Acção Socialista Portuguesa deliberou transformar-se em Partido Socialista. Meio século depois, está no poder, dispõe de uma ampla maioria parlamentar e, no entanto, está em crise. Neste episódio, conversamos com David Dinis, director-adjunto do Expresso.

O simples anúncio da visita do presidente brasileiro incendiou as vontades à direita e à esquerda. O Chega nem quer ouvir falar de Lula da Silva em Portugal, a IL não quer Lula no Parlamento no 25 de Abril. As declarações do chefe de Estado brasileiro sobre o papel da Europa na guerra da Ucrânia levaram o PSD a criticar Lula e a exigir ao governo que tome uma posição. À esquerda do PS aguarda-se com satisfação a chegada do líder histórico do PT. E a comunidade brasileira em Portugal? Também se vai dividir? Neste episódio, conversamos com a jornalista Christiana Martins.

O bloqueio do Chat GPT em Itália e a carta aberta, com mais de mil subscritores, pedindo uma moratória no desenvolvimento da inteligência artificial recordam-nos a todos o medo de ter máquinas mais inteligentes que os seres humanos. Só que isso está muito longe de acontecer, se é que algum dia vai acontecer. Conversamos com o Chat GPT sobre esta polémica e a partir dessa conversa fizemos outra com Arlindo Oliveira, investigador e professor catedrático no Técnico de Lisboa.

O poder excessivo que algumas pessoas têm na carreira das outras “é conducente a situações de abuso”. Professora na Nova SBE, Susana Peralta defende que deve haver na Academia um mecanismo de reporte de casos de assédio sexual e moral, seguindo as melhores práticas das universidades anglo-saxónicas. “É da natureza humana, onde há relações de poder, há pessoas que tendencialmente vão abusar desse poder”, conclui.

As condições em que uma boa parte das famílias portuguesas compraram as suas casas (elevado nível de endividamento e utilização generalizada de taxas de juro variáveis) deixa-as com reduzida capacidade financeira para suportar subidas bruscas das taxas de juro por parte do BCE. Entre o nível 1 (risco baixo) e o nível 7 (risco elevado), Portugal aparece sinalizado com o nível 6. Neste episódio, conversamos com João Silvestre, editor de Economia do Expresso.

O primeiro-ministro tem problemas dentro do governo que se fazem sentir igualmente no Partido Socialista. O Presidente está atento e não se cansa de avisar que não abdica do poder de dissolver o Parlamento, mas a oposição também não tem sido capaz de afirmar uma alternativa. Na próxima semana, Marcelo recebe Montenegro. Neste episódio, recebemos Ângela Silva para analisar o momento político.

O clima que se vive no governo não agrada ao Presidente da República, mas dissolver o Parlamento não é cenário que se coloque. Antes de partir para a Coreia do Sul, o primeiro-ministro tentou fazer de Hugo Mendes o centro das atenções, mas a oposição não alinha. Afinal quem é este “boy” socialista que António Costa gostava de despedir, mas ele já não está no governo? Neste episódio, conversamos com a jornalista Rita Dinis.

“O corpo do homem é privado, o corpo da mulher está sempre em hasta pública, é no corpo da mulher que se decidem os conceitos de moralidade e os conceitos de beleza. É pressão a mais, não acham?”, escreveu e perguntou Henrique Raposo no Expresso. E nós fomos conversar com ele sobre “esta ditadura da magreza” que afecta mais as mulheres que os homens.

O colunista do Expresso entende que “o primeiro-ministro, o ministro da Finanças e a oposição estão a desvalorizar a TAP para ter ganhos políticos”. Daniel Oliveira considera que os critérios do governo em relação ao resultados da TAP são critérios da luta interna no Partido Socialista.

A expansão da Aliança Atlântica era o principal argumento de Moscovo para justificar a invasão da Ucrânia e essa invasão acabou por ser o argumento para a Finlândia aderir à NATO. A linha que separa as fronteiras com a Rússia mais do que duplicou com esta entrada. Putin já tinha avisado que iria responder. A Europa fica mais ou menos segura com estes movimentos? Neste episódio, falamos com o Major-general João Vieira Borges.

Há uma grande operação de segurança a aguardar que Donald Trump se entregue às autoridades de um tribunal de Manhattan. O espectáculo televisivo está garantido e é mais um ponto que pode favorecer a campanha de Trump. Para já, conseguiu que os republicanos, mesmo os seus adversários, se unissem para o defender contra o que dizem ser “um processo político”. As sondagens também lhe são favoráveis. Neste episódio, conversamos com o correspondente do Expresso nos Estados Unidos, Ricardo Lourenço.

Foram anunciadas as vagas em cada um dos cursos para o ano lectivo de 2023/24. Em todo o país, aumentam as possibilidades de escolha para quem termina o ensino secundário este ano. Há coisas que mudam e outras que nem por isso. A vida dos estudantes vai ficar melhor? Neste episódio, conversamos com a jornalista Isabel Leiria.

Com as sondagens a revelar a pior avaliação de sempre do governo e o primeiro-ministro, pela primeira vez, com uma nota negativa, António Costa apresentou-se na SIC afirmando compreensão pelo facto dos portugueses estarem zangados, porque vivem uma vida difícil. Neste episódio, conversamos com o director-adjunto de informação da SIC Bernardo Ferrão.

O professor da London School of Economics admite que pode fazer sentido “adiar um mês ou dois as subidas das taxas de juro, porque teria um impacto pequeno na inflação e permitiria ganhar tempo para perceber onde podem estar os próximos problemas”. O colunista do Expresso reforça, no entanto, que a posição que tem defendido é a de que há ferramentas diferentes para combater a inflação (taxas de juro) e para lidar com estas crises financeiras (fornecendo liquidez aos bancos).

Meio milhão de pessoas saiu à rua para dizer ao primeiro-ministro israelita que não aceita que a Democracia seja posta em causa por uma reforma do sistema judicial que acaba com a separação de poderes. Netanyahu suspendeu a aprovação da legislação e a calma voltou à rua, mas ninguém sabe como vai acabar este braço-de-ferro. Neste episódio, conversamos com Henrique Cymerman, correspondente da SIC em Israel.

Está marcada mais uma greve geral em França e há manifestações marcadas para todo o país. A aprovação da lei que aumenta a idade da reforma do 62 para os 64 anos, sem passar pela Assembleia Nacional, faz aumentar a contestação ao governo do Presidente Emmanuel Macron. Neste episódio, conversamos com a jornalista Mariana Abreu.

A ideia de que que a China pode aproveitar uma das aplicações mais populares do mundo para espiar os seus adversários faz caminho e o CEO do TikTok foi ao congresso norte-americano tentar defender-se. O debate também é geopolítico e há países que já baniram, total ou parcialmente, a aplicação chinesa. Portugal aguarda para perceber como param as modas, não força nenhuma decisão e alinhará com o que decidir a União Europeia. Neste episódio, conversamos com a jornalista Cláudia Monarca Almeida.

O governo anuncia um novo pacote de medidas de apoio às famílias. Com más sondagens, pressão do Presidente da República e o aumento da conflitualidade social, António Costa fala de baixar o IVA da alimentação, acelerar a progressão das carreiras na função Pública e até de um aumento extraordinário.

Nós últimos dias, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa têm trocado em público recados sobre o pacote da habitação. Não é uma ruptura, mas Ângela Silva lembra que “este não é Presidente que se ponha à frente do povo, a puxar o povo contra o governo”, mas é alguém que lê bem a rua e as sondagens e gosta de estar ao lado do povo.

Os resultados positivos conseguidos pela transportadora aérea antecipam o que era esperado apenas em 2025. Depois de quatro anos de prejuízos, um ano de lucros basta para que o governo tenha pressa em fazer a TAP regressar às mãos dos privados. Na verdade, o Estado não pode voltar a colocar dinheiro na empresa e convém não correr riscos. Neste episódio, conversamos com João Vieira Pereira, director do Expresso.

O presidente chinês está no segundo dia de uma visita à Rússia, mostrando que o presidente russo não está tão isolado na cena internacional como o Ocidente gostaria. Xi Jinping vai aproveitar para discutir com Vladimir Putin a sua proposta de paz, mas não são esperados grandes resultados. Para Moscovo, esta visita serve também para reforçar as relações comerciais que cresceram 30% no primeiro anos de guerra. Neste episódio, conversamos com Raquel Vaz Pinto, professora da universidade Nova, investigadora no IPRI, tendo como uma das áreas de investigação Política Externa e Estratégia chinesa, e que considera que o documento apresentado pela China “não é um plano de paz”.

Hoje começa a Primavera e celebra-se o Dia Internacional da Felicidade. A data, criada pela ONU em 2013, foi inspirada no Reino do Butão que promove o conceito de Felicidade Interna Bruta para medir o bem-estar socioeconómico que o PIB não mede. Portugal perdeu um lugar no Índice de Felicidade e ocupa agora o 57º lugar entre 146 países. Neste episódio, conversamos com Miguel Prata Roque, jurista que promove um Curso de Aperfeiçoamento em Direito da Felicidade.

Nos últimos três anos foram encerrados 320 lares por não terem as condições exigidas. Mas, no mesmo período, as mensalidades nos lares aprovados pela Segurança Social subiram cerca de 16% e há muitas famílias que deixaram de ter capacidade de pagar, atirando muitos idosos para lares sem condições. Neste episódio, conversamos com o jornalista Tiago Soares.

O analista financeiro Nouriel Roubini considera que “o problema do Credit Suisse é ser demasiado grande para falhar, mas também demasiado grande para ser salvo”. O mundo financeiro volta a tremer com a possibilidade de um efeito sistémico provocado pela queda de um banco. Neste episódio, falamos com João Duque, colunista do Expresso e da SIC, que quer acreditar que a regulação tornou a banca europeia mais resistente a estes impactos e espera ver “o Titanic passar sem ir ao fundo”.