A incerteza sobre o futuro de António Costa tira autoridade ao primeiro-ministro, abre as hostilidades no PS e tem consequências nos outros partidos: com Costa potencialmente fora, Rui Rio vai deixar-se morrer na praia? E a esquerda terá fôlego para aguentar mais anos a aguentar governos socialistas, mesmo que o próximo secretário-geral seja Pedro Nuno Santos? A esta distância não há certezas, mas são estes os dados com que contam os protagonistas. E o novo protagonista é o eurodeputado Paulo Rangel, que assumiu a homossexualidade, sinal de que vai avançar para a liderança do PSD. O que é que este gesto significa na política portuguesa?