Uma entrevista do primeiro-ministro à Visão deu mote à "bolha mediática" para discutir os dons de humildade ou os tiques de arrogância de António Costa. Dentro dessa "bolha" estão, já agora, dois ex-ministros do próprio Costa. Vai acabar como diziam os gregos, em mais uma tragédia de uma maioria? Com a sonoplastia de João Martins e ilustração de Tiago Pereira Santos, esta Comissão Política tem comentários de Eunice Lourenço, Rita Dinis e Vitor Matos, sob moderação de David Dinis.

Uma entrevista do primeiro-ministro à Visão deu mote à "bolha mediática" para discutir os dons de humildade ou os tiques de arrogância de António Costa. Dentro dessa "bolha" estão, já agora, dois ex-ministros do próprio Costa. Vai acabar como diziam os gregos, em mais uma tragédia de uma maioria? Com a sonoplastia de João Martins e ilustração de Tiago Pereira Santos, esta Comissão Política tem comentários de Eunice Lourenço, Rita Dinis e Vitor Matos, sob moderação de David Dinis.

Podcast da secção de política do Expresso. A análise por jornalistas da redação do jornal de temas da atualidade - e do que não lhes sai da cabeça...

Análise política pela lente do Expresso, com episódios moderados por Vítor Matos, David Dinis e Eunice Lourenço

Comissão Política

Uma entrevista do primeiro-ministro à Visão deu mote à "bolha mediática" para discutir os dons de humildade ou os tiques de arrogância de António Costa.

A húbris de Costa e o absolutismo das maiorias

Quando faltam apenas cinco meses para a Procuradora-Geral da República (PGR) terminar o mandato, o Presidente da República deve sugerir a sua demissão? Uma saída prematura teria consequências, assim como terá a sua permanência. Tudo o que se fizer, não vai reverter a demissão do primeiro-ministro por causa do famoso parágrafo ou das buscas em São Bento que, segundo o acórdão do Tribunal da Relação, se basearam num alegado crime inexistente. Mas sem a Operação Influencer, o CDS continuaria fora do Parlamento e longe do poder, um partido que se reuniu em Congresso este fim-de-semana para produzir pensamento, mas ainda assim sem se definir completamente. De resto, quem se definiu foi Paulo Portas, quando respondeu a Passos Coelho: "Quem não se sente, não é filho de boa gente..."

Quando faltam apenas cinco meses para a Procuradora-Geral da República (PGR) terminar o mandato, o Presidente da República deve sugerir a sua demissão? Uma saída prematura teria consequências, assim como terá a sua permanência. Tudo o que se fizer, não vai reverter a demissão do primeiro-ministro por causa do famoso parágrafo ou das buscas em São Bento que, segundo o acórdão do Tribunal da Relação, se basearam num alegado crime inexistente. Mas sem a Operação Influencer, o CDS continuaria fora do Parlamento e longe do poder, um partido que se reuniu em Congresso este fim-de-semana para produzir pensamento, mas ainda assim sem se definir completamente. De resto, quem se definiu foi Paulo Portas, quando respondeu a Passos Coelho: "Quem não se sente, não é filho de boa gente..."

Quando faltam apenas cinco meses para a Procuradora-Geral da República (PGR) terminar o mandato, o Presidente da República deve sugerir a sua demissão?  Ouça a resposta dos comissários David Dinis, Eunice Lourenço, Liliana Valente e Vítor Matos.

Demitir a PGR ou não... eis a questão

Foi a primeira medida anunciada por Montenegro, mas a redução do IRS, afinal, não era o que parecia ser. Com isso, o Expresso errou uma manchete, a oposição saltou em críticas e até os comentadores mais à direita consensualizaram na crítica. Afinal, onde errou o Expresso? E o Governo? Este episódio tem a participação de Elisabete Miranda, jornalista do Expresso que assinou o texto sobre a redução de IRS na edição de sexta-feira. Mas também de Eunice Lourenço, editora de política, e de Vítor Matos.

Foi a primeira medida anunciada por Montenegro, mas a redução do IRS, afinal, não era o que parecia ser. Com isso, o Expresso errou uma manchete, a oposição saltou em críticas e até os comentadores mais à direita consensualizaram na crítica. Afinal, onde errou o Expresso? E o Governo? Este episódio tem a participação de Elisabete Miranda, jornalista do Expresso que assinou o texto sobre a redução de IRS na edição de sexta-feira. Mas também de Eunice Lourenço, editora de política, e de Vítor Matos.

Um choque de IRS, o erro do Expresso e a teia em que o Governo se meteu explicados nesta Comissão Política.

Um choque de IRS: o erro do Expresso e a teia em que o Governo se meteu

Marcelo Rebelo de Sousa disse não acreditar que a missão deste Governo fosse impossível, sublinhando exatamente a impossibilidade da missão, no discurso na cerimónia de posse. Nessa ocasião, Luís Montenegro quis amarrar o PS à viabilização do seu Governo por quatro anos, o que, naturalmente, Pedro Nuno Santos rejeitou, classificando o ultimato do primeiro-ministro como “chantagem”. Mesmo assim, escreveu-lhe uma carta a dizer que aprova um retificativo com medidas para as carreiras da Função Pública, como forma de evitar o aparecimento de um Orçamento do Estado armadilhado com essas decisões, em outubro. Neste contexto, a missão de aguentar um Governo por “quatro anos e meio” não parece assim tão possível.

Este episódio da Comissão Política tem comentários de João Vieira Pereira, diretor do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é da responsabilidade de Gustavo Carvalho e a ilustração é da autoria de Tiago Pereira Santos.

Marcelo Rebelo de Sousa disse não acreditar que a missão deste Governo fosse impossível, sublinhando exatamente a impossibilidade da missão, no discurso na cerimónia de posse. Nessa ocasião, Luís Montenegro quis amarrar o PS à viabilização do seu Governo por quatro anos, o que, naturalmente, Pedro Nuno Santos rejeitou, classificando o ultimato do primeiro-ministro como “chantagem”. Mesmo assim, escreveu-lhe uma carta a dizer que aprova um retificativo com medidas para as carreiras da Função Pública, como forma de evitar o aparecimento de um Orçamento do Estado armadilhado com essas decisões, em outubro. Neste contexto, a missão de aguentar um Governo por “quatro anos e meio” não parece assim tão possível.
Este episódio da Comissão Política tem comentários de João Vieira Pereira, diretor do Expresso, de Eunice Lourenço, editora de Política e de David Dinis, diretor-adjunto, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é da responsabilidade de Gustavo Carvalho e a ilustração é da autoria de Tiago Pereira Santos.

A Comissão Política averigua a impossibilidade da missão de Luís Montenegro e o conteúdo da carta que recebeu de Pedro Nuno Santos

A húbris de Costa e o absolutismo das maiorias

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