O décimo quinto episódio do podcast "As crianças importam" é um regresso ao início do projeto que reuniu a jurista Odete Severino Soares, a psicóloga Rute Agulhas e a jornalista Christiana Martins. Sublinhamos nesta conversa a importância da Convenção sobre os Direitos das Crianças e para isso ouvimos os principais interessados neste documento: um grupo de crianças e jovens

O d&eacute;cimo quinto epis&oacute;dio do podcast "As crian&ccedil;as importam" &eacute; um regresso ao in&iacute;cio do projeto que reuniu a jurista Odete Severino Soares, a psic&oacute;loga Rute Agulhas e a jornalista Christiana Martins. Sublinhamos nesta conversa a import&acirc;ncia da Conven&ccedil;&atilde;o sobre os Direitos das Crian&ccedil;as e para isso ouvimos os principais interessados neste documento: um grupo de crian&ccedil;as e jovens

Falar dos direitos das crianças é falar de todos nós. Um podcast de Odete Severino Soares, jurista e especialista em Direitos das Crianças, Rute Agulhas, psicóloga, e Christiana Martins, jornalista do Expresso

As Crianças Importam

O décimo quinto episódio do podcast "As crianças importam" é um regresso ao início do projeto que reuniu a jurista Odete Severino soares, a psicóloga Rute agulhas e a jornalista Christina Martins.

As crianças importam... e muito. É Natal, altura de ouvi-las ainda mais. Vamos a isso

A falta de solidariedade entre os países europeus tem sido um dos aspetos mais críticos na gestão do problema das crianças migrantes e refugiadas pela União Europeia. Apenas 11 Estados-Membros participam no Programa de Recolocação, lançado pela Comissão em março de 2020, para ajudar a Grécia a ultrapassar a situação crítica de 5000 crianças e adolescentes não acompanhados, mas também das crianças com problemas de saúde graves e outras vulnerabilidades, e os membros da sua família nuclear. Este episódio do podcast 'As Crianças Importam' conta com a participação de Vasco Malta, chefe desde novembro de 2020 da Missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) em Portugal, e Carolina Rocha, que tem 16 anos e vive em Lisboa.

A falta de solidariedade entre os pa&iacute;ses europeus tem sido um dos aspetos mais cr&iacute;ticos na gest&atilde;o do problema das crian&ccedil;as migrantes e refugiadas pela Uni&atilde;o Europeia. Apenas 11 Estados-Membros participam no Programa de Recoloca&ccedil;&atilde;o, lan&ccedil;ado pela Comiss&atilde;o em mar&ccedil;o de 2020, para ajudar a Gr&eacute;cia a ultrapassar a situa&ccedil;&atilde;o cr&iacute;tica de 5000 crian&ccedil;as e adolescentes n&atilde;o acompanhados, mas tamb&eacute;m das crian&ccedil;as com problemas de sa&uacute;de graves e outras vulnerabilidades, e os membros da sua fam&iacute;lia nuclear. Este epis&oacute;dio do podcast 'As Crian&ccedil;as Importam' conta com a participa&ccedil;&atilde;o de Vasco Malta, chefe desde novembro de 2020 da Miss&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional para as Migra&ccedil;&otilde;es (OIM) em Portugal, e Carolina Rocha, que tem 16 anos e vive em Lisboa.

A tragédia das crianças migrantes e refugiadas

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que existam 152 milhões de crianças em situação de trabalho infantil, das quais 73 milhões realizam trabalhos perigosos. Em Portugal a situação já foi mais grave, mas o problema não está completamente resolvido e ainda há desafios a ultrapassar. E o que parecia ser uma tendência de redução em todo o mundo sofreu retrocessos em geografias como África. A Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa está atenta ao problema e tem articulado ações com a OIT que, reconhecendo a relevância do problema, dedicou este ano ao combate do trabalho infantil

A Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT) estima que existam 152 milh&otilde;es de crian&ccedil;as em situa&ccedil;&atilde;o de trabalho infantil, das quais 73 milh&otilde;es realizam trabalhos perigosos. Em Portugal a situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; foi mais grave, mas o problema n&atilde;o est&aacute; completamente resolvido e ainda h&aacute; desafios a ultrapassar. E o que parecia ser uma tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o em todo o mundo sofreu retrocessos em geografias como &Aacute;frica. A Comunidade dos Pa&iacute;ses de L&iacute;ngua Oficial Portuguesa est&aacute; atenta ao problema e tem articulado a&ccedil;&otilde;es com a OIT que, reconhecendo a relev&acirc;ncia do problema, dedicou este ano ao combate do trabalho infantil

Os direitos das crianças e jovem e o combate ao trabalho infantil

2021 é o ano do combate ao trabalho infantil. O que fazer para travar este flagelo?

A violência sexual é crime e uma violação grave dos direitos humanos das crianças. Na Europa, uma em cada cinco crianças é, foi ou será vítima de alguma forma de violência sexual. A Convenção sobre os Direitos das Crianças é clara: o artigo 19º determina que os Estados devem tomar “todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educativas adequadas à proteção da criança contra todas as formas de violência física ou mental, dano ou sevícia, abandono ou tratamento negligente, maus-tratos ou exploração, incluindo a violência sexual, enquanto se encontrar sob a guarda de seus pais ou de um deles, dos representantes legais ou de qualquer outra pessoa a cuja guarda haja sido confiada”

A viol&ecirc;ncia sexual &eacute; crime e uma viola&ccedil;&atilde;o grave dos direitos humanos das crian&ccedil;as. Na Europa, uma em cada cinco crian&ccedil;as &eacute;, foi ou ser&aacute; v&iacute;tima de alguma forma de viol&ecirc;ncia sexual. A Conven&ccedil;&atilde;o sobre os Direitos das Crian&ccedil;as &eacute; clara: o artigo 19&ordm; determina que os Estados devem tomar &ldquo;todas as medidas legislativas, administrativas, sociais e educativas adequadas &agrave; prote&ccedil;&atilde;o da crian&ccedil;a contra todas as formas de viol&ecirc;ncia f&iacute;sica ou mental, dano ou sev&iacute;cia, abandono ou tratamento negligente, maus-tratos ou explora&ccedil;&atilde;o, incluindo a viol&ecirc;ncia sexual, enquanto se encontrar sob a guarda de seus pais ou de um deles, dos representantes legais ou de qualquer outra pessoa a cuja guarda haja sido confiada&rdquo;

As crianças importam... e muito. É Natal, altura de ouvi-las ainda mais. Vamos a isso

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As Crianças Importam

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