Sofia Aparício foi a manequim portuguesa mais icónica dos anos 90. Já a chamaram ‘mulher camaleão’ pela forma arrojada e carismática com que vestia muitas peles. Depois reinventou-se como atriz. E tem feito caminho no teatro, na televisão e no cinema. Acaba de ser distinguida com o prémio de melhor atriz pela curta-metragem “Sisyphus”, no Berlin Short Film Awards, mas revela que o passado na moda é uma sombra e que lhe colam ainda ao corpo o papel de ‘sedutora’. Porém, diz-se em paz com isso e vive a amealhar para viajar durante meses para os lugares mais remotos e improváveis do mundo. Atualmente é a imagem da campanha “The World Is Not Fucking Pink”, a despertar consciências para temas que vão do problema humanitário dos refugiados, ao genocídio em Gaza, aos abusos na Igreja, o machismo, o racismo, a desigualdade de género ou a mutilação genital feminina. Ouçam-na na primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça

<p>Sofia Apar&iacute;cio foi a manequim portuguesa mais ic&oacute;nica dos anos 90. J&aacute; a chamaram &lsquo;mulher camale&atilde;o&rsquo; pela forma arrojada e carism&aacute;tica com que vestia muitas peles. Depois reinventou-se como atriz. E tem feito caminho no teatro, na televis&atilde;o e no cinema. Acaba de ser distinguida com o pr&eacute;mio de melhor atriz pela curta-metragem &ldquo;Sisyphus&rdquo;, no Berlin Short Film Awards, mas revela que o passado na moda &eacute; uma sombra e que lhe colam ainda ao corpo o papel de &lsquo;sedutora&rsquo;. Por&eacute;m, diz-se em paz com isso e vive a amealhar para viajar durante meses para os lugares mais remotos e improv&aacute;veis do mundo. Atualmente &eacute; a imagem da campanha &ldquo;The World Is Not Fucking Pink&rdquo;, a despertar consci&ecirc;ncias para temas que v&atilde;o do problema humanit&aacute;rio dos refugiados, ao genoc&iacute;dio em Gaza, aos abusos na Igreja, o machismo, o racismo, a desigualdade de g&eacute;nero ou a mutila&ccedil;&atilde;o genital feminina. Ou&ccedil;am-na na primeira parte da conversa com Bernardo Mendon&ccedil;a</p>

Conversas conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser

A Beleza das Pequenas Coisas

Primeira parte da conversa com Sofia Aparício

Sofia Aparício (parte 1): “Não sou a sedutora dos papéis que me dão para representar. Odeio dar nas vistas. Vivo de fato de treino. Fujo de toda a gente!”

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