Após o governador de São Paulo, João Doria, anunciar a antecipação do cronograma de vacinação no Estado, iniciou nas redes sociais uma certa “competição” entre governadores e prefeitos para ver quem vacina primeiro sua população contra a covid-19. Eduardo Paes, Flávio Dino, Ronaldo Caiado e Helder Barbalho foram alguns dos políticos que entraram na brincadeira. Porém é preocupante a disparidade em alguns Estados e municípios quando se trata do número de doses do imunizante aplicadas. 

Nessa  “corrida do bem”, 14 Estados anunciaram que pretendem vacinar todos os adultos com a primeira dose até o final de outubro. Pelos números do Ministério da Saúde, até terça-feira, 15, mais de 56 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que representa 27% da população brasileira. Desses imunizados, cerca de 24 milhões receberam a segunda dose. Um total de 12% da população.

Por enquanto, quem lidera esse ranking é o Mato Grosso do Sul, com 36% da sua população vacinada com a primeira dose. Na sequência estão: Rio Grande do Sul, com 33%, e Espírito Santo com 31%. Entre os Estados que entraram na disputa pelas redes sociais, São Paulo está na frente com 30% de imunizados, seguido por Goiás, com 25%, Maranhão, com 24% e o Rio de Janeiro com 22%.

A distribuição dessas vacinas depende do Plano Nacional de Imunização. Todas as doses importadas, ou produzidas no Brasil devem ser destinadas ao Ministério da Saúde, que faz um cálculo proporcional à população de cada Estado, e envia a quantidade disponível no momento, de acordo com essa conta.

Dentro dos Estados, essa distribuição para os municípios é realizada pelos governadores. Por isso, o cronograma pode sempre sofrer alteração, pois vai depender dos laboratórios entregarem os imunizantes no prazo em que foram acordados.

Além de terminar a imunização, a antecipação deste processo impacta na economia e na vida das pessoas, para saber quando poderemos retirar a máscara e retornar à normalidade, vamos conversar no episódio de hoje com o médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto.

E para compreender os ganhos políticos da vacinação para governadores e prefeitos, vamos conversar com o editor da “Coluna do Estadão” e colunista da Rádio Eldorado, Alberto Bombig.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Julia Corá, Ana Paula Niederauer, Jefferson Perleberg e Patrick Freitas. 

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

Ap&oacute;s o governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria, anunciar a antecipa&ccedil;&atilde;o do cronograma de vacina&ccedil;&atilde;o no Estado, iniciou nas redes sociais uma certa &ldquo;competi&ccedil;&atilde;o&rdquo; entre governadores e prefeitos para ver quem vacina primeiro sua popula&ccedil;&atilde;o contra a covid-19. Eduardo Paes, Fl&aacute;vio Dino, Ronaldo Caiado e Helder Barbalho foram alguns dos pol&iacute;ticos que entraram na brincadeira. Por&eacute;m &eacute; preocupante a disparidade em alguns Estados e munic&iacute;pios quando se trata do n&uacute;mero de doses do imunizante aplicadas.&nbsp;
Nessa&nbsp; &ldquo;corrida do bem&rdquo;, 14 Estados anunciaram que pretendem vacinar todos os adultos com a primeira dose at&eacute; o final de outubro. Pelos n&uacute;meros do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; ter&ccedil;a-feira, 15, mais de 56 milh&otilde;es de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que representa 27% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. Desses imunizados, cerca de 24 milh&otilde;es receberam a segunda dose. Um total de 12% da popula&ccedil;&atilde;o.
Por enquanto, quem lidera esse ranking &eacute; o Mato Grosso do Sul, com 36% da sua popula&ccedil;&atilde;o vacinada com a primeira dose. Na sequ&ecirc;ncia est&atilde;o: Rio Grande do Sul, com 33%, e Esp&iacute;rito Santo com 31%. Entre os Estados que entraram na disputa pelas redes sociais, S&atilde;o Paulo est&aacute; na frente com 30% de imunizados, seguido por Goi&aacute;s, com 25%, Maranh&atilde;o, com 24% e o Rio de Janeiro com 22%.
A distribui&ccedil;&atilde;o dessas vacinas depende do Plano Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o. Todas as doses importadas, ou produzidas no Brasil devem ser destinadas ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que faz um c&aacute;lculo proporcional &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de cada Estado, e envia a quantidade dispon&iacute;vel no momento, de acordo com essa conta.
Dentro dos Estados, essa distribui&ccedil;&atilde;o para os munic&iacute;pios &eacute; realizada pelos governadores. Por isso, o cronograma pode sempre sofrer altera&ccedil;&atilde;o, pois vai depender dos laborat&oacute;rios entregarem os imunizantes no prazo em que foram acordados.
Al&eacute;m de terminar a imuniza&ccedil;&atilde;o, a antecipa&ccedil;&atilde;o deste processo impacta na economia e na vida das pessoas, para saber quando poderemos retirar a m&aacute;scara e retornar &agrave; normalidade, vamos conversar no epis&oacute;dio de hoje com o m&eacute;dico sanitarista e ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto.
E para compreender os ganhos pol&iacute;ticos da vacina&ccedil;&atilde;o para governadores e prefeitos, vamos conversar com o editor da &ldquo;Coluna do Estad&atilde;o&rdquo; e colunista da R&aacute;dio Eldorado, Alberto Bombig.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Julia Cor&aacute;, Ana Paula Niederauer, Jefferson Perleberg e Patrick Freitas.&nbsp;
Sonoriza&ccedil;&atilde;o/Montagem: Moacir Biasi

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