O ministro Paulo Guedes chegou ao governo Bolsonaro como um dos principais nomes do presidente para salvar a economia do país. Após 3 anos de governo, o superministro tornou- se uma figura quase que decorativa na administração federal. Até mesmo a gestão orçamento público, responsabilidade da pasta de Guedes, terá que ter aval do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Esse movimento de Jair Bolsonaro para empoderar o Centrão às vésperas da campanha eleitoral é parte de uma estratégia para não perder apoio no congresso e tentar se reeleger. O ato representa uma mudança em relação aos últimos 25 anos em que a equipe econômica sempre deu a última palavra em relação ao Orçamento. “ Você tem um ministro que não apita, perdeu a credibilidade, e mesmo com acenos feitos para o Centrão, o bloco continua avançando dentro do governo”, destaca Breno Pires, repórter do Estadão, em Brasília.

No entanto, este só é mais um capítulo da derrocada de Paulo Guedes dentro do governo de Jair Bolsonaro. As tão esperadas respostas para a economia e prometidas por Guedes, tais como as reformas administrativa e tributária e privatizações de grandes estatais, não vieram, e muitos acusam o governo de não se empenhar nas causas.

No episódio do podcast desta segunda-feira, 17, vamos conversar sobre os aspectos políticos dessas mudanças no governo Bolsonaro com o repórter do Estadão, em Brasília, Breno Pires.

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Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte

Montagem: Moacir Biasi

O ministro Paulo Guedes chegou ao governo Bolsonaro como um dos principais nomes do presidente para salvar a economia do pa&iacute;s. Ap&oacute;s 3 anos de governo, o superministro tornou- se uma figura quase que decorativa na administra&ccedil;&atilde;o federal. At&eacute; mesmo a gest&atilde;o or&ccedil;amento p&uacute;blico, responsabilidade da pasta de Guedes, ter&aacute; que ter aval do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Esse movimento de Jair Bolsonaro para empoderar o Centr&atilde;o &agrave;s v&eacute;speras da campanha eleitoral &eacute; parte de uma estrat&eacute;gia para n&atilde;o perder apoio no congresso e tentar se reeleger. O ato representa uma mudan&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o aos &uacute;ltimos 25 anos em que a equipe econ&ocirc;mica sempre deu a &uacute;ltima palavra em rela&ccedil;&atilde;o ao Or&ccedil;amento. &ldquo; Voc&ecirc; tem um ministro que n&atilde;o apita, perdeu a credibilidade, e mesmo com acenos feitos para o Centr&atilde;o, o bloco continua avan&ccedil;ando dentro do governo&rdquo;, destaca Breno Pires, rep&oacute;rter do Estad&atilde;o, em Bras&iacute;lia.
No entanto, este s&oacute; &eacute; mais um cap&iacute;tulo da derrocada de Paulo Guedes dentro do governo de Jair Bolsonaro. As t&atilde;o esperadas respostas para a economia e prometidas por Guedes, tais como as reformas administrativa e tribut&aacute;ria e privatiza&ccedil;&otilde;es de grandes estatais, n&atilde;o vieram, e muitos acusam o governo de n&atilde;o se empenhar nas causas.
No epis&oacute;dio do podcast desta segunda-feira, 17, vamos conversar sobre os aspectos pol&iacute;ticos dessas mudan&ccedil;as no governo Bolsonaro com o rep&oacute;rter do Estad&atilde;o, em Bras&iacute;lia, Breno Pires.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
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