Agentes públicos tem se aproveitado do período de excepcionalidade que a pandemia do novo coronavírus trouxe ao país para repetir uma prática muito comum no Brasil: a corrupção. Uma lei, que vale durante esse período, permitiu que estados, municípios e o governo federal comprem equipamentos e insumos para a área da saúde sem a necessidade do processo de licitação. Com isso, várias práticas de superfaturamento de preços foram identificadas pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Investigadores já encontraram mais de um bilhão de reais em contratos firmados por prefeitos e governadores, sendo que mais de 60% desse dinheiro pode ter ido para o bolso de alguém.

Afinal, por que não conseguimos frear a corrupção no Brasil? Existe um enfraquecimento das instituições de combate à corrupção? Na edição de hoje, conversamos com Roberto Livianu, procurador de Justiça em São Paulo, doutor em Direito pela USP, idealizador e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção. 

<p>Agentes p&uacute;blicos tem se aproveitado do per&iacute;odo de excepcionalidade que a pandemia do novo coronav&iacute;rus trouxe ao pa&iacute;s para repetir uma pr&aacute;tica muito comum no Brasil: a corrup&ccedil;&atilde;o. Uma lei, que vale durante esse per&iacute;odo, permitiu que estados, munic&iacute;pios e o governo federal comprem equipamentos e insumos para a &aacute;rea da sa&uacute;de sem a necessidade do processo de licita&ccedil;&atilde;o. Com isso, v&aacute;rias pr&aacute;ticas de superfaturamento de pre&ccedil;os foram identificadas pela Pol&iacute;cia Federal e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. Investigadores j&aacute; encontraram mais de um bilh&atilde;o de reais em contratos firmados por prefeitos e governadores, sendo que mais de 60% desse dinheiro pode ter ido para o bolso de algu&eacute;m.</p>
<p>Afinal, por que n&atilde;o conseguimos frear a corrup&ccedil;&atilde;o no Brasil? Existe um enfraquecimento das institui&ccedil;&otilde;es de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o? Na edi&ccedil;&atilde;o de hoje, conversamos com Roberto Livianu, procurador de Justi&ccedil;a em S&atilde;o Paulo, doutor em Direito pela USP, idealizador e presidente do Instituto N&atilde;o Aceito Corrup&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>

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