O cenário nas pesquisas eleitorais, até aqui, não tem sido o mais animador para a pré-candidata Simone Tebet (MDB-MS). Apesar da ampla expectativa gerada com a consolidação da chamada “3ª via”, a senadora tem marcado entre 1% e 3% das intenções de voto nos levantamentos. O que indica que precisará de uma estratégia no mínimo arrebatadora para conseguir furar a disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Encontrar o tom da mensagem junto ao eleitorado não é o único dos obstáculos a serem enfrentados por Tebet. As históricas divisões internas de seu partido, o MDB, bem como as de seu partido aliado, o PSDB, tendem a diminuir as chances de multiplicar os palanques regionais.

Ela mesmo admite essa dificuldade em entrevista exclusiva a este podcast. “Isso faz parte do processo eleitoral, nós temos que entender. Até porque um partido não tem como objetivo principal somente eleger um presidente da República, também quer fazer uma maior bancada de senadores, deputados federais e também de governadores e de deputados estaduais.”

A seu favor, Tebet pode contar com apoio na sociedade de parte dos setores empresarial, acadêmico e intelectual. Nomes importantes deste segmento já manifestaram apoio público a sua candidatura como forma de evitar a polarização entre Lula e Bolsonaro. O fato de ser a única mulher entre os candidatos também pode significar um trunfo no convencimento da população que vota.

Nessa complexa tarefa de engenharia política, como Simone Tebet pretende se projetar nacionalmente? Ela tem chances de chegar ao segundo turno?

No episódio desta segunda-feira, 20, do ‘Estadão Notícias’, ouvimos, além da própria senadora, o repórter de ‘Política’ do Estadão, Pedro Venceslau, que detalha mais as estratégias da equipe de campanha de Tebet no processo eleitoral. E para analisar os desafios que ela vai enfrentar, conversamos com o cientista político da FGV Eduardo Grin.

Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira, Gabriela Forte e Gabriela Meireles
Montagem: Moacir Biasi

O cen&aacute;rio nas pesquisas eleitorais, at&eacute; aqui, n&atilde;o tem sido o mais animador para a pr&eacute;-candidata Simone Tebet (MDB-MS). Apesar da ampla expectativa gerada com a consolida&ccedil;&atilde;o da chamada &ldquo;3&ordf; via&rdquo;, a senadora tem marcado entre 1% e 3% das inten&ccedil;&otilde;es de voto nos levantamentos. O que indica que precisar&aacute; de uma estrat&eacute;gia no m&iacute;nimo arrebatadora para conseguir furar a disputa entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Encontrar o tom da mensagem junto ao eleitorado n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico dos obst&aacute;culos a serem enfrentados por Tebet. As hist&oacute;ricas divis&otilde;es internas de seu partido, o MDB, bem como as de seu partido aliado, o PSDB, tendem a diminuir as chances de multiplicar os palanques regionais.
Ela mesmo admite essa dificuldade em entrevista exclusiva a este podcast. &ldquo;Isso faz parte do processo eleitoral, n&oacute;s temos que entender. At&eacute; porque um partido n&atilde;o tem como objetivo principal somente eleger um presidente da Rep&uacute;blica, tamb&eacute;m quer fazer uma maior bancada de senadores, deputados federais e tamb&eacute;m de governadores e de deputados estaduais.&rdquo; A seu favor, Tebet pode contar com apoio na sociedade de parte dos setores empresarial, acad&ecirc;mico e intelectual. Nomes importantes deste segmento j&aacute; manifestaram apoio p&uacute;blico a sua candidatura como forma de evitar a polariza&ccedil;&atilde;o entre Lula e Bolsonaro. O fato de ser a &uacute;nica mulher entre os candidatos tamb&eacute;m pode significar um trunfo no convencimento da popula&ccedil;&atilde;o que vota. Nessa complexa tarefa de engenharia pol&iacute;tica, como Simone Tebet pretende se projetar nacionalmente? Ela tem chances de chegar ao segundo turno?
No epis&oacute;dio desta segunda-feira, 20, do &lsquo;Estad&atilde;o Not&iacute;cias&rsquo;, ouvimos, al&eacute;m da pr&oacute;pria senadora, o rep&oacute;rter de &lsquo;Pol&iacute;tica&rsquo; do Estad&atilde;o, Pedro Venceslau, que detalha mais as estrat&eacute;gias da equipe de campanha de Tebet no processo eleitoral. E para analisar os desafios que ela vai enfrentar, conversamos com o cientista pol&iacute;tico da FGV Eduardo Grin.
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Jefferson Perleberg, B&aacute;rbara Rubira, Gabriela Forte e Gabriela Meireles Montagem: Moacir Biasi

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