Uma das redes sociais mais populares e influentes do mundo tem um novo dono desde o início desta semana: o bilionário sul-africano Elon Musk comprou 100% do Twitter após semanas de negociações. O valor total pago pela aquisição da empresa foi de 44 bilhões de dólares (cerca de R$ 214 bilhões). 

Segundo Musk, a aquisição da rede social não está relacionada à dinheiro, mas sim com a criação de uma plataforma que seja uma "arena de livre discurso". O empresário vinha questionando se a rede social estava fazendo o suficiente para proteger a liberdade de expressão de seus usuários. Musk foi além e disse que o Twitter não deve regular o conteúdo além do que é exigido pelas leis dos países em que opera. 

A partir dessas declarações, especialistas estão preocupados de que a rede social vire uma arena de batalha, onde tudo é aceito. Todas as redes sociais tem suas políticas de moderação de conteúdo que são pensadas como formas de tentar coibir desinformação e barrar discursos de ódio. 

Com receio do que pode vir pela frente, o Ministério Público Federal avalia o envio de um ofício à equipe que cuida do Twitter no Brasil para questionar se a chegada de Musk ao comando da empresa vai afetar as políticas de combate à desinformação na rede social, que também tem um acordo contra fake news com o Tribunal Superior Eleitoral para as eleições de 2022.

No episódio de hoje, 27, vamos conversar sobre as possíveis mudanças na plataforma, após a compra de Elon Musk, com o jornalista e colunista do Link Estadão, Pedro Doria. Ele também é autor de livros como “Manual para a internet”.

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Apresentação: Emanuel Bomfim 

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e  Ana Paula Niederauer 

Montagem: Moacir Biasi

Uma das redes sociais mais populares e influentes do mundo tem um novo dono desde o in&iacute;cio desta semana: o bilion&aacute;rio sul-africano Elon Musk comprou 100% do Twitter ap&oacute;s semanas de negocia&ccedil;&otilde;es. O valor total pago pela aquisi&ccedil;&atilde;o da empresa foi de 44 bilh&otilde;es de d&oacute;lares (cerca de R$ 214 bilh&otilde;es).&nbsp;
Segundo Musk, a aquisi&ccedil;&atilde;o da rede social n&atilde;o est&aacute; relacionada &agrave; dinheiro, mas sim com a cria&ccedil;&atilde;o de uma plataforma que seja uma "arena de livre discurso". O empres&aacute;rio vinha questionando se a rede social estava fazendo o suficiente para proteger a liberdade de express&atilde;o de seus usu&aacute;rios. Musk foi al&eacute;m e disse que o Twitter n&atilde;o deve regular o conte&uacute;do al&eacute;m do que &eacute; exigido pelas leis dos pa&iacute;ses em que opera.&nbsp;
A partir dessas declara&ccedil;&otilde;es, especialistas est&atilde;o preocupados de que a rede social vire uma arena de batalha, onde tudo &eacute; aceito. Todas as redes sociais tem suas pol&iacute;ticas de modera&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;do que s&atilde;o pensadas como formas de tentar coibir desinforma&ccedil;&atilde;o e barrar discursos de &oacute;dio.&nbsp;
Com receio do que pode vir pela frente, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal avalia o envio de um of&iacute;cio &agrave; equipe que cuida do Twitter no Brasil para questionar se a chegada de Musk ao comando da empresa vai afetar as pol&iacute;ticas de combate &agrave; desinforma&ccedil;&atilde;o na rede social, que tamb&eacute;m tem um acordo contra fake news com o Tribunal Superior Eleitoral para as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
No epis&oacute;dio de hoje, 27, vamos conversar sobre as poss&iacute;veis mudan&ccedil;as na plataforma, ap&oacute;s a compra de Elon Musk, com o jornalista e colunista do Link Estad&atilde;o, Pedro Doria. Ele tamb&eacute;m &eacute; autor de livros como &ldquo;Manual para a internet&rdquo;.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim&nbsp;
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e&nbsp; Ana Paula Niederauer&nbsp;
Montagem: Moacir Biasi

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