Quase um ano depois da chegada do coronavírus ao Brasil, o País atravessa o momento mais tenso da pandemia. Há mais de um mês, a média móvel de mortes pela covid-19 permanece acima de mil, e a situação nas UTIs é cada vez mais complicada. Soma-se a isso a disseminação da variante P1, mutação encontrada em Manaus e que tem maior poder de contágio. 

Para tentar conter a doença e desafogar o sistema de saúde, cidades e estados do País voltam a adotar medidas mais restritivas. O município de Araraquara, no interior de São Paulo, decretou um lockdown total de 60 horas para tentar frear os contágios. Na Bahia e em João Pessoa, na Paraíba, foi determinado um toque de recolher.

Já está mais que provado que medidas restritivas como o lockdown fazem diferença na contenção da pandemia. No Reino Unido, depois de 47 dias de confinamento, a média móvel diária de novos casos caiu 79%. Em Portugal, com o lockdown, a média semanal de contaminação caiu 50% em relação ao período antes do decreto.

Por que no Brasil é tão difícil implementar medidas restritivas como o lockdown? Medidas como o toque de recolher tem a mesma eficácia? Neste episódio, conversamos com a microbiologista Natalia Pasternak, diretora-presidente do Instituto Questão de Ciência. Contamos ainda com o depoimento da repórter Mariana Hallal, que está em Oxford, na Inglaterra, e do Tadeu Toshiba, morador de Araraquara

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e Bárbara Rubira

Sonorização/Montagem: Carlos Amaral

Quase um ano depois da chegada do coronav&iacute;rus ao Brasil, o Pa&iacute;s atravessa o momento mais tenso da pandemia. H&aacute; mais de um m&ecirc;s, a m&eacute;dia m&oacute;vel de mortes pela covid-19 permanece acima de mil, e a situa&ccedil;&atilde;o nas UTIs &eacute; cada vez mais complicada. Soma-se a isso a dissemina&ccedil;&atilde;o da variante P1, muta&ccedil;&atilde;o encontrada em Manaus e que tem maior poder de cont&aacute;gio.&nbsp;
Para tentar conter a doen&ccedil;a e desafogar o sistema de sa&uacute;de, cidades e estados do Pa&iacute;s voltam a adotar medidas mais restritivas. O munic&iacute;pio de Araraquara, no interior de S&atilde;o Paulo, decretou um lockdown total de 60 horas para tentar frear os cont&aacute;gios. Na Bahia e em Jo&atilde;o Pessoa, na Para&iacute;ba, foi determinado um toque de recolher.
J&aacute; est&aacute; mais que provado que medidas restritivas como o lockdown fazem diferen&ccedil;a na conten&ccedil;&atilde;o da pandemia. No Reino Unido, depois de 47 dias de confinamento, a m&eacute;dia m&oacute;vel di&aacute;ria de novos casos caiu 79%. Em Portugal, com o lockdown, a m&eacute;dia semanal de contamina&ccedil;&atilde;o caiu 50% em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo antes do decreto.
Por que no Brasil &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil implementar medidas restritivas como o lockdown? Medidas como o toque de recolher tem a mesma efic&aacute;cia? Neste epis&oacute;dio, conversamos com a microbiologista Natalia Pasternak, diretora-presidente do Instituto Quest&atilde;o de Ci&ecirc;ncia. Contamos ainda com o depoimento da rep&oacute;rter Mariana Hallal, que est&aacute; em Oxford, na Inglaterra, e do Tadeu Toshiba, morador de Araraquara
O Estad&atilde;o Not&iacute;cias est&aacute; dispon&iacute;vel no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, ou no agregador de podcasts de sua prefer&ecirc;ncia.&nbsp;
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e B&aacute;rbara Rubira
Sonoriza&ccedil;&atilde;o/Montagem: Carlos Amaral

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