Desde a campanha, o presidente Jair Bolsonaro rechaçou a possibilidade de aumento de impostos durante seu governo. Porém, na semana passada, o governo decidiu aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras, ou IOF, que incide sobre operações de crédito. As novas alíquotas já começaram a valer desde ontem para pessoas físicas e jurídicas e serão aplicadas até 31 de dezembro de 2021.

Para as pessoas físicas o aumento foi de 3% ao ano para 4,08%. Já para as pessoas jurídicas, a alíquota anual passa de 1,5% para 2,04%. De acordo com o Ministério da Economia, os valores arrecadados serão utilizados para custear o Auxílio Brasil, programa do governo que deve substituir o Bolsa Família.

Segundo a pasta, os gastos com o novo programa terão um acréscimo de um bilhão e 600 milhões de reais na despesa obrigatória de caráter continuado do governo federal. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que é necessário indicar a fonte para custear o aumento dessa despesa.

Para o próximo ano, esse dinheiro, segundo o governo, virá da recriação do imposto de renda sobre lucros e dividendos, que está em discussão no Senado. Entre as operações de crédito que passarão a cobrar mais imposto estão o cheque especial, o cartão de crédito, o crédito pessoal e os empréstimos para empresas.

No episódio do ‘Estadão Notícias’ desta terça-feira, vamos entender mais sobre os bastidores desse movimento de aumento do IOF feito pelo governo federal com editora do Estadão/Broadcast e colunista da Rádio Eldorado, Silvia Araújo. E para falar sobre o impacto do aumento do IOF nas contas dos brasileiros, vamos conversar com a pesquisadora de finanças públicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, Juliana Damasceno.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

Desde a campanha, o presidente Jair Bolsonaro recha&ccedil;ou a possibilidade de aumento de impostos durante seu governo. Por&eacute;m, na semana passada, o governo decidiu aumentar o Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras, ou IOF, que incide sobre opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito. As novas al&iacute;quotas j&aacute; come&ccedil;aram a valer desde ontem para pessoas f&iacute;sicas e jur&iacute;dicas e ser&atilde;o aplicadas at&eacute; 31 de dezembro de 2021.
Para as pessoas f&iacute;sicas o aumento foi de 3% ao ano para 4,08%. J&aacute; para as pessoas jur&iacute;dicas, a al&iacute;quota anual passa de 1,5% para 2,04%. De acordo com o Minist&eacute;rio da Economia, os valores arrecadados ser&atilde;o utilizados para custear o Aux&iacute;lio Brasil, programa do governo que deve substituir o Bolsa Fam&iacute;lia.
Segundo a pasta, os gastos com o novo programa ter&atilde;o um acr&eacute;scimo de um bilh&atilde;o e 600 milh&otilde;es de reais na despesa obrigat&oacute;ria de car&aacute;ter continuado do governo federal. Al&eacute;m disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que &eacute; necess&aacute;rio indicar a fonte para custear o aumento dessa despesa.
Para o pr&oacute;ximo ano, esse dinheiro, segundo o governo, vir&aacute; da recria&ccedil;&atilde;o do imposto de renda sobre lucros e dividendos, que est&aacute; em discuss&atilde;o no Senado. Entre as opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito que passar&atilde;o a cobrar mais imposto est&atilde;o o cheque especial, o cart&atilde;o de cr&eacute;dito, o cr&eacute;dito pessoal e os empr&eacute;stimos para empresas.
No epis&oacute;dio do &lsquo;Estad&atilde;o Not&iacute;cias&rsquo; desta ter&ccedil;a-feira, vamos entender mais sobre os bastidores desse movimento de aumento do IOF feito pelo governo federal com editora do Estad&atilde;o/Broadcast e colunista da R&aacute;dio Eldorado, Silvia Ara&uacute;jo. E para falar sobre o impacto do aumento do IOF nas contas dos brasileiros, vamos conversar com a pesquisadora de finan&ccedil;as p&uacute;blicas do Instituto Brasileiro de Economia da Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas, Juliana Damasceno.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer
Sonoriza&ccedil;&atilde;o/Montagem: Moacir Biasi

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