Atualmente, mais de 33 milhões de pessoas não têm o que comer no Brasil. Em apenas um ano, o número de pessoas passando fome no país aumentou 14 milhões. Os dados são do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, produzido pela Rede Penssan e pela Oxfam e lançado nesta quarta-feira, 08. 

A fome no Brasil alcançou um patamar registrado pela última vez nos anos 90. A pesquisa mostra ainda que mais da metade da população brasileira — 58,7% — convive com algum grau de insegurança alimentar.

A pandemia e o agravamento da crise econômica só aumentaram as desigualdades que já existiam. O desmonte das políticas públicas por parte do governo também é um dos motivos para um número tão grande. As ações isoladas do governo Bolsonaro não conseguem enfrentar questões estruturais, como a alta da inflação, que está na casa de dois dígitos desde setembro do ano passado.

Na média nacional, 15% dos brasileiros estão abaixo da linha da pobreza. Mas a realidade varia de acordo com a região. No Nordeste, esse número é de 21%. Na região Norte, chega a 25%.

No episódio desta quinta-feira, 09, vamos debater esse cenário de fome e pobreza extrema do País com Rodrigo “Kiko” Afonso,  diretor-executivo da Ação da Cidadania.

Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Jefferson Perleberg, Bárbara Rubira e Gabriela Forte
Montagem: Moacir Biasi

Atualmente, mais de 33 milh&otilde;es de pessoas n&atilde;o t&ecirc;m o que comer no Brasil. Em apenas um ano, o n&uacute;mero de pessoas passando fome no pa&iacute;s aumentou 14 milh&otilde;es. Os dados s&atilde;o do 2&ordm; Inqu&eacute;rito Nacional sobre Inseguran&ccedil;a Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19, produzido pela Rede Penssan e pela Oxfam e lan&ccedil;ado nesta quarta-feira, 08.&nbsp;
A fome no Brasil alcan&ccedil;ou um patamar registrado pela &uacute;ltima vez nos anos 90. A pesquisa mostra ainda que mais da metade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira &mdash; 58,7% &mdash; convive com algum grau de inseguran&ccedil;a alimentar.
A pandemia e o agravamento da crise econ&ocirc;mica s&oacute; aumentaram as desigualdades que j&aacute; existiam. O desmonte das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas por parte do governo tamb&eacute;m &eacute; um dos motivos para um n&uacute;mero t&atilde;o grande. As a&ccedil;&otilde;es isoladas do governo Bolsonaro n&atilde;o conseguem enfrentar quest&otilde;es estruturais, como a alta da infla&ccedil;&atilde;o, que est&aacute; na casa de dois d&iacute;gitos desde setembro do ano passado.
Na m&eacute;dia nacional, 15% dos brasileiros est&atilde;o abaixo da linha da pobreza. Mas a realidade varia de acordo com a regi&atilde;o. No Nordeste, esse n&uacute;mero &eacute; de 21%. Na regi&atilde;o Norte, chega a 25%.
No epis&oacute;dio desta quinta-feira, 09, vamos debater esse cen&aacute;rio de fome e pobreza extrema do Pa&iacute;s com Rodrigo &ldquo;Kiko&rdquo; Afonso,&nbsp; diretor-executivo da A&ccedil;&atilde;o da Cidadania.
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Jefferson Perleberg, B&aacute;rbara Rubira e Gabriela Forte Montagem: Moacir Biasi

O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.

Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.

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