É comum que os anos pré-eleitorais sejam mais mornos e circunscritos às movimentações de bastidores. O que definitivamente não se observa neste 2021. Vários candidatos já estão colocados e, muitos deles, em verdadeiro ritmo de campanha - especialmente nas redes sociais. Isso mexe não só com as estratégias de partidos e de suas lideranças, como no interesse da população brasileira sobre o tema.

Pesquisa recente do Instituto Paraná Pesquisas mostra que 46% dos dois mil eleitores entrevistados em 164 municípios dos 26 estados da nação, e no Distrito Federal, entre 15 e 19 de novembro, têm algum “interesse” ou “muito interesse” no pleito do próximo ano.

Um levantamento da Ipsos e do Global Institute for Women’s Leadership mostrou que 42% dos brasileiros querem que os políticos priorizem os interesses do País ao invés de suas próprias carreiras. No entanto, 4% citaram como prioritária a necessidade de que líderes saibam dialogar e atuar conjuntamente com quem pensa diferente.

Ou seja, a guerra ideológica é um fator que leva as pessoas a se interessar mais pela política. De um lado, os apoiadores fiéis a um candidato, do outro, aqueles que querem colocar uma terceira alternativa à polarização que se criou no Brasil. No entanto, outros motivos devem atrair o eleitor às urnas no ano que vem. Hoje, os temas que mais engajam as pessoas nas redes sociais são o auxílio emergencial, a reforma tributária, o desemprego e a inflação. 

Afinal, o que tem despertado o interesse do brasileiro na política e na eleição nos últimos anos? O que tem atraído a atenção, em especial, para o pleito de 2022? Como está a corrida eleitoral? 

No episódio do Estadão Notícias desta segunda-feira, 29, convidamos para um debate sobre o tema, o cientista político da Unesp de Araraquara, Bruno Silva, e o editor da Coluna do Estadão, Alberto Bombig

O Estadão Notícias está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Emanuel Bomfim.

Produção/Edição: Gustavo Lopes e Ana Paula Niederauer.

Montagem: Moacir Biasi.

&Eacute; comum que os anos pr&eacute;-eleitorais sejam mais mornos e circunscritos &agrave;s movimenta&ccedil;&otilde;es de bastidores. O que definitivamente n&atilde;o se observa neste 2021. V&aacute;rios candidatos j&aacute; est&atilde;o colocados e, muitos deles, em verdadeiro ritmo de campanha - especialmente nas redes sociais. Isso mexe n&atilde;o s&oacute; com as estrat&eacute;gias de partidos e de suas lideran&ccedil;as, como no interesse da popula&ccedil;&atilde;o brasileira sobre o tema. Pesquisa recente do Instituto Paran&aacute; Pesquisas mostra que 46% dos dois mil eleitores entrevistados em 164 munic&iacute;pios dos 26 estados da na&ccedil;&atilde;o, e no Distrito Federal, entre 15 e 19 de novembro, t&ecirc;m algum &ldquo;interesse&rdquo; ou &ldquo;muito interesse&rdquo; no pleito do pr&oacute;ximo ano.
Um levantamento da Ipsos e do Global Institute for Women&rsquo;s Leadership mostrou que 42% dos brasileiros querem que os pol&iacute;ticos priorizem os interesses do Pa&iacute;s ao inv&eacute;s de suas pr&oacute;prias carreiras. No entanto, 4% citaram como priorit&aacute;ria a necessidade de que l&iacute;deres saibam dialogar e atuar conjuntamente com quem pensa diferente.
Ou seja, a guerra ideol&oacute;gica &eacute; um fator que leva as pessoas a se interessar mais pela pol&iacute;tica. De um lado, os apoiadores fi&eacute;is a um candidato, do outro, aqueles que querem colocar uma terceira alternativa &agrave; polariza&ccedil;&atilde;o que se criou no Brasil. No entanto, outros motivos devem atrair o eleitor &agrave;s urnas no ano que vem. Hoje, os temas que mais engajam as pessoas nas redes sociais s&atilde;o o aux&iacute;lio emergencial, a reforma tribut&aacute;ria, o desemprego e a infla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Afinal, o que tem despertado o interesse do brasileiro na pol&iacute;tica e na elei&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos anos? O que tem atra&iacute;do a aten&ccedil;&atilde;o, em especial, para o pleito de 2022? Como est&aacute; a corrida eleitoral?&nbsp;
No epis&oacute;dio do Estad&atilde;o Not&iacute;cias desta segunda-feira, 29, convidamos para um debate sobre o tema, o cientista pol&iacute;tico da Unesp de Araraquara, Bruno Silva, e o editor da Coluna do Estad&atilde;o, Alberto Bombig
O Estad&atilde;o Not&iacute;cias est&aacute; dispon&iacute;vel no<a href="https://open.spotify.com/show/6WeEVB3qR5VlLY2w0CFGiF"> Spotify</a>,<a href="https://www.deezer.com/br/show/55509"> Deezer</a>,<a href="https://podcasts.apple.com/br/podcast/estad%C3%A3o-not%C3%ADcias/id1220490254"> Apple Podcasts</a>,<a href="https://podcasts.google.com/feed/aHR0cHM6Ly93d3cub21ueWNvbnRlbnQuY29tL2QvcGxheWxpc3QvZWQ1MTQwMWYtMTEyYy00MzE4LWE3YzUtYWE3MzAwYzhkZTc0LzNhMDM2ZWNkLWNiZDMtNDk3YS1hYjkzLWFhODQwMTQ2YzFmNS8yNmEwNzkzOC04ODY4LTQ1MTAtYjJjMS1hYTg0MDE0NmMyMDkvcG9kY2FzdC5yc3M?sa=X&amp;ved=2ahUKEwjEzKu_wtvuAhWgMlkFHRe8CHMQ9sEGegQIARAO"> Google podcasts</a>, ou no agregador de podcasts de sua prefer&ecirc;ncia.
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim.
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi.

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