Na semana passada, um laboratório especializado em segurança digital da startup PSafe reportou um vazamento em massa que pode ter exposto os dados de mais de 220 milhões de brasileiros. As informações expostas incluem nome, endereço, CPF, renda, conta bancária e até mesmo fotos de cidadãos, incluindo pessoas já falecidas. O vazamento inclui ainda 40 milhões de CNPJs e dados de mais de 104 milhões de veículos.

As informações estão sendo vendidas em pacotes na internet e podem ser utilizadas para compras no cartão de crédito, formação de dívidas, venda de patrimônio e golpes de phishing.

A origem do vazamento ainda não pode ser confirmada, mas há indícios de que as informações sejam parte do banco de dados do Serasa. A empresa nega envolvimento no caso. Segundo especialistas, esse pode ser o maior roubo de informações da história do País. E o mais preocupante: não há muito que pode ser feito por quem teve os dados expostos.

No episódio de hoje, o editor do Link, Bruno Romani, comenta o caso e o que ele representa para a segurança e a privacidade das vítimas. A advogada Paula Sion, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre proteção de dados na Comissão de Direito Penal da OAB/SP, fala das repercussões jurídicas de episódios de vazamento de informações pessoais.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e Bárbara Rubira

Sonorização/Montagem: Moacir Biasi

Na semana passada, um laborat&oacute;rio especializado em seguran&ccedil;a digital da startup PSafe reportou um vazamento em massa que pode ter exposto os dados de mais de 220 milh&otilde;es de brasileiros. As informa&ccedil;&otilde;es expostas incluem nome, endere&ccedil;o, CPF, renda, conta banc&aacute;ria e at&eacute; mesmo fotos de cidad&atilde;os, incluindo pessoas j&aacute; falecidas. O vazamento inclui ainda 40 milh&otilde;es de CNPJs e dados de mais de 104 milh&otilde;es de ve&iacute;culos.
As informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o sendo vendidas em pacotes na internet e podem ser utilizadas para compras no cart&atilde;o de cr&eacute;dito, forma&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas, venda de patrim&ocirc;nio e golpes de phishing.
A origem do vazamento ainda n&atilde;o pode ser confirmada, mas h&aacute; ind&iacute;cios de que as informa&ccedil;&otilde;es sejam parte do banco de dados do Serasa. A empresa nega envolvimento no caso. Segundo especialistas, esse pode ser o maior roubo de informa&ccedil;&otilde;es da hist&oacute;ria do Pa&iacute;s. E o mais preocupante: n&atilde;o h&aacute; muito que pode ser feito por quem teve os dados expostos.
No epis&oacute;dio de hoje, o editor do Link, Bruno Romani, comenta o caso e o que ele representa para a seguran&ccedil;a e a privacidade das v&iacute;timas. A advogada Paula Sion, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre prote&ccedil;&atilde;o de dados na Comiss&atilde;o de Direito Penal da OAB/SP, fala das repercuss&otilde;es jur&iacute;dicas de epis&oacute;dios de vazamento de informa&ccedil;&otilde;es pessoais.
O Estad&atilde;o Not&iacute;cias est&aacute; dispon&iacute;vel no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, ou no agregador de podcasts de sua prefer&ecirc;ncia.&nbsp;
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Ana Paula Niederauer e B&aacute;rbara Rubira
Sonoriza&ccedil;&atilde;o/Montagem: Moacir Biasi

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