No “Estadão Analisa” desta sexta-feira, 28, Carlos Andreazza comenta sobre a rinha institucional entre parlamento, governo e STF. Enquanto o País enfrenta problemas reais que exigem cooperação total entre os Poderes, Congresso e Palácio do Planalto decidiram fazer das lides políticas, de resto legítimas, um duelo por interesses mesquinhos.
 
Ainda que performático, o alardeado “rompimento” dos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se pauta pela discussão de qualquer tópico de uma agenda virtuosa para o Brasil. O que há é uma guerrilha miúda entre autoridades que sobrepõem suas ambições privadas ao interesse público.

Lula fomentou o conflito que agora ameaça paralisar seu governo. Neste terceiro mandato, o presidente claramente abdicou da articulação com os parlamentares e a colocou nas mãos de amadores. O resultado aí está. Não se trata de inabilidade política, algo de que o petista jamais poderá ser acusado, mas de um projeto consciente de deslocar a política para fora de seu locus apropriado, o Congresso. Lula escolheu “governar”, por assim dizer, com o Supremo Tribunal Federal (STF), como se o eventual apoio da Corte a questões caras ao Executivo tivesse o condão de suplantar o diálogo com deputados e senadores.

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O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência.

Apresentação: Carlos Andreazza
Edição/Produção: Jefferson Perleberg
Coordenação: Leonardo Cruz e Everton Oliveira

No &ldquo;Estad&atilde;o Analisa&rdquo; desta sexta-feira, 28, Carlos Andreazza comenta sobre a rinha institucional entre parlamento, governo e STF. Enquanto o Pa&iacute;s enfrenta problemas reais que exigem coopera&ccedil;&atilde;o total entre os Poderes, Congresso e Pal&aacute;cio do Planalto decidiram fazer das lides pol&iacute;ticas, de resto leg&iacute;timas, um duelo por interesses mesquinhos. &nbsp; Ainda que perform&aacute;tico, o alardeado &ldquo;rompimento&rdquo; dos presidentes da C&acirc;mara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, com o governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva n&atilde;o se pauta pela discuss&atilde;o de qualquer t&oacute;pico de uma agenda virtuosa para o Brasil. O que h&aacute; &eacute; uma guerrilha mi&uacute;da entre autoridades que sobrep&otilde;em suas ambi&ccedil;&otilde;es privadas ao interesse p&uacute;blico.
Lula fomentou o conflito que agora amea&ccedil;a paralisar seu governo. Neste terceiro mandato, o presidente claramente abdicou da articula&ccedil;&atilde;o com os parlamentares e a colocou nas m&atilde;os de amadores. O resultado a&iacute; est&aacute;. N&atilde;o se trata de inabilidade pol&iacute;tica, algo de que o petista jamais poder&aacute; ser acusado, mas de um projeto consciente de deslocar a pol&iacute;tica para fora de seu locus apropriado, o Congresso. Lula escolheu &ldquo;governar&rdquo;, por assim dizer, com o Supremo Tribunal Federal (STF), como se o eventual apoio da Corte a quest&otilde;es caras ao Executivo tivesse o cond&atilde;o de suplantar o di&aacute;logo com deputados e senadores.
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O 'Estad&atilde;o Analisa' &eacute; transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, &agrave;s 7h, no Youtube e redes sociais do Estad&atilde;o. Tamb&eacute;m dispon&iacute;vel no agregador de podcasts de sua prefer&ecirc;ncia.
Apresenta&ccedil;&atilde;o: Carlos Andreazza Edi&ccedil;&atilde;o/Produ&ccedil;&atilde;o: Jefferson Perleberg Coordena&ccedil;&atilde;o: Leonardo Cruz e Everton Oliveira

O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.

Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.

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Estadão Analisa com Carlos Andreazza

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