O presidente nacional do Partido Liberal (PL) Valdemar Costa Neto anunciou nesta terça-feira, 9, que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o partido como sua nova casa para tentar a reeleição em 2022. Segundo Costa Neto, Bolsonaro já comunicou a decisão ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e irá oficializar a filiação ainda em novembro. A ideia seria realizar a cerimônia no dia 22, mesmo número do PL nas urnas.

Após dois anos da saída do Partido Social Liberal (PSL) e ainda sem filiação, o presidente vai integrar o nono partido de sua carreira política, que começou em 1988. Apesar da escolha pelo PL, Bolsonaro não deixou de estreitar relações com outros partidos, como Progressistas e Republicanos, visando apoio político para se reeleger. Quinze deputados federais apoiadores do presidente devem acompanhá-lo na filiação ao PL.

A escolha do partido, porém, contradiz falas do próprio Bolsonaro, que em sua campanha de 2018 criticou Costa Neto por ter sido condenado pelo mensalão e citado na Lava Jato, e disse que não cederia à política do ‘toma lá, dá cá’, nem negociaria com presidentes de partidos visando futuros cargos.

Valdemar Costa Neto foi deputado federal em seis mandatos, mas renunciou ao cargo em dois deles, após envolvimento em esquemas de corrupção. Em 2012, inclusive, foi preso e condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O político, contudo, é o líder do oitavo partido que mais recebeu dinheiro do fundo eleitoral em 2020 e que conta com 46 deputados federais, 4 senadores, um governador e 345 prefeitos no país.

Para entender o movimento de Bolsonaro rumo ao PL e como isso mexe na corrida eleitoral, o ‘Estadão Notícias’ desta quarta-feira (10) conversa com o cientista político da consultoria Pulso Público, Vitor Oliveira.

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Apresentação: Emanuel Bomfim

Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Isabela Moya.

Montagem: Moacir Biasi

O presidente nacional do Partido Liberal (PL) Valdemar Costa Neto anunciou nesta ter&ccedil;a-feira, 9, que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o partido como sua nova casa para tentar a reelei&ccedil;&atilde;o em 2022. Segundo Costa Neto, Bolsonaro j&aacute; comunicou a decis&atilde;o ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e ir&aacute; oficializar a filia&ccedil;&atilde;o ainda em novembro. A ideia seria realizar a cerim&ocirc;nia no dia 22, mesmo n&uacute;mero do PL nas urnas.
Ap&oacute;s dois anos da sa&iacute;da do Partido Social Liberal (PSL) e ainda sem filia&ccedil;&atilde;o, o presidente vai integrar o nono partido de sua carreira pol&iacute;tica, que come&ccedil;ou em 1988. Apesar da escolha pelo PL, Bolsonaro n&atilde;o deixou de estreitar rela&ccedil;&otilde;es com outros partidos, como Progressistas e Republicanos, visando apoio pol&iacute;tico para se reeleger. Quinze deputados federais apoiadores do presidente devem acompanh&aacute;-lo na filia&ccedil;&atilde;o ao PL.
A escolha do partido, por&eacute;m, contradiz falas do pr&oacute;prio Bolsonaro, que em sua campanha de 2018 criticou Costa Neto por ter sido condenado pelo mensal&atilde;o e citado na Lava Jato, e disse que n&atilde;o cederia &agrave; pol&iacute;tica do &lsquo;toma l&aacute;, d&aacute; c&aacute;&rsquo;, nem negociaria com presidentes de partidos visando futuros cargos.
Valdemar Costa Neto foi deputado federal em seis mandatos, mas renunciou ao cargo em dois deles, ap&oacute;s envolvimento em esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o. Em 2012, inclusive, foi preso e condenado por corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro.
O pol&iacute;tico, contudo, &eacute; o l&iacute;der do oitavo partido que mais recebeu dinheiro do fundo eleitoral em 2020 e que conta com 46 deputados federais, 4 senadores, um governador e 345 prefeitos no pa&iacute;s.
Para entender o movimento de Bolsonaro rumo ao PL e como isso mexe na corrida eleitoral, o &lsquo;Estad&atilde;o Not&iacute;cias&rsquo; desta quarta-feira (10) conversa com o cientista pol&iacute;tico da consultoria Pulso P&uacute;blico, Vitor Oliveira.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Emanuel Bomfim
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Ana Paula Niederauer e Isabela Moya.
Montagem: Moacir Biasi

O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.

Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.

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