O Supremo Tribunal Federal (STF) terá que se debruçar, em 2022, sobre temas polêmicos e que podem ter reflexo nas eleições do ano que vem. Ficaram na pauta temas como o marco temporal da demarcação indígena, a validação dos decretos de armas, e a definição dos ministros sobre a prática da “rachadinha”.

Ainda no ano que vem, o Supremo deve debater a taxação de grandes fortunas. A pauta é cara aos partidos de esquerda e surge com frequência nos discursos dos presidenciáveis Ciro Gomes e Simone Tebet. No campo dos costumes, o julgamento sobre o uso de linguagem neutra em materiais didáticos, salas de aulas e concursos públicos no Estado de Rondônia é outro tema que deve inflamar as militâncias.

Todos esses temas serão apreciados com a presença de um novo ministro da Corte, André Mendonça, o “terrivelmente evangélico” de Bolsonaro. Como entrou no lugar do ex-ministro Marco Aurélio Mello, ele herdou também a relatoria de vários processos polêmicos, como as ações que tratam da prisão após condenação em segunda instância.

No episódio do ‘Estadão Notícias’ desta quarta-feira, 22, vamos conversar sobre esse assunto com professor de Direito Constitucional nos cursos de Administração Pública da FGV-SP e de Direito da PUC-SP, Roberto Dias.

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Apresentação: Gustavo Lopes

Produção/Edição: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer.

Montagem: Moacir Biasi

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) ter&aacute; que se debru&ccedil;ar, em 2022, sobre temas pol&ecirc;micos e que podem ter reflexo nas elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem. Ficaram na pauta temas como o marco temporal da demarca&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena, a valida&ccedil;&atilde;o dos decretos de armas, e a defini&ccedil;&atilde;o dos ministros sobre a pr&aacute;tica da &ldquo;rachadinha&rdquo;.
Ainda no ano que vem, o Supremo deve debater a taxa&ccedil;&atilde;o de grandes fortunas. A pauta &eacute; cara aos partidos de esquerda e surge com frequ&ecirc;ncia nos discursos dos presidenci&aacute;veis Ciro Gomes e Simone Tebet. No campo dos costumes, o julgamento sobre o uso de linguagem neutra em materiais did&aacute;ticos, salas de aulas e concursos p&uacute;blicos no Estado de Rond&ocirc;nia &eacute; outro tema que deve inflamar as milit&acirc;ncias.
Todos esses temas ser&atilde;o apreciados com a presen&ccedil;a de um novo ministro da Corte, Andr&eacute; Mendon&ccedil;a, o &ldquo;terrivelmente evang&eacute;lico&rdquo; de Bolsonaro. Como entrou no lugar do ex-ministro Marco Aur&eacute;lio Mello, ele herdou tamb&eacute;m a relatoria de v&aacute;rios processos pol&ecirc;micos, como as a&ccedil;&otilde;es que tratam da pris&atilde;o ap&oacute;s condena&ccedil;&atilde;o em segunda inst&acirc;ncia.
No epis&oacute;dio do &lsquo;Estad&atilde;o Not&iacute;cias&rsquo; desta quarta-feira, 22, vamos conversar sobre esse assunto com professor de Direito Constitucional nos cursos de Administra&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da FGV-SP e de Direito da PUC-SP, Roberto Dias.
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Apresenta&ccedil;&atilde;o: Gustavo Lopes
Produ&ccedil;&atilde;o/Edi&ccedil;&atilde;o: Jefferson Perleberg e Ana Paula Niederauer.
Montagem: Moacir Biasi
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