Na entrevista desta quarta-feira à SIC, Marques Mendes apresentou-se como candidato presidencial moderado, defensor da estabilidade e do respeito pela Constituição. Garantiu que só recorrerá à dissolução da Assembleia em último caso, rejeitando fazê-lo por incumprimento de promessas eleitorais, como defende Gouveia e Melo, a quem acusou de insensatez, irresponsabilidade e falta de preparação. Propôs reforçar o papel do Presidente através de mensagens ao Parlamento, para influenciar a agenda política, e frisou que um Chefe de Estado deve evitar crises, distinguindo claramente entre questões políticas e constitucionais. Sobre o Chega, foi claro: se o partido vencer eleições, dará posse ao seu governo, pois negar esse direito seria um golpe inconstitucional. Contudo, exigirá um documento escrito com garantias de respeito pela Constituição, rejeitando medidas como a prisão perpétua ou a pena de morte. A entrevista foi conduzida por Clara de Sousa a 24 de setembro, na SIC e SIC Notícias.

<p data-start="0" data-end="608">Na entrevista desta quarta-feira &agrave; SIC, Marques Mendes apresentou-se como candidato presidencial moderado, defensor da estabilidade e do respeito pela Constitui&ccedil;&atilde;o. Garantiu que s&oacute; recorrer&aacute; &agrave; dissolu&ccedil;&atilde;o da Assembleia em &uacute;ltimo caso, rejeitando faz&ecirc;-lo por incumprimento de promessas eleitorais, como defende Gouveia e Melo, a quem acusou de insensatez, irresponsabilidade e falta de prepara&ccedil;&atilde;o. Prop&ocirc;s refor&ccedil;ar o papel do Presidente atrav&eacute;s de mensagens ao Parlamento, para influenciar a agenda pol&iacute;tica, e frisou que um Chefe de Estado deve evitar crises, distinguindo claramente entre quest&otilde;es pol&iacute;ticas e constitucionais. Sobre o Chega, foi claro: se o partido vencer elei&ccedil;&otilde;es, dar&aacute; posse ao seu governo, pois negar esse direito seria um golpe inconstitucional. Contudo, exigir&aacute; um documento escrito com garantias de respeito pela Constitui&ccedil;&atilde;o, rejeitando medidas como a pris&atilde;o perp&eacute;tua ou a pena de morte. A entrevista foi conduzida por Clara de Sousa a 24 de setembro, na SIC e SIC Not&iacute;cias.</p>

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Na entrevista à SIC, Marques Mendes apresentou-se como candidato presidencial moderado, defensor da estabilidade e do respeito pela Constituição. Garantiu que só recorrerá à dissolução da Assembleia em último caso, rejeitando fazê-lo por incumprimento de promessas eleitorais, como defende Gouveia e Melo, a quem acusou de insensatez

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