Mais de 20% dos estudantes da rede pública de ensino do Rio Grande do Sul ainda estão sem data prevista para retorno às aulas, após as enchentes que devastaram o estado desde abril. São quase 200 mil alunos que ainda recuperam o déficit do aprendizado da pandemia e, agora, tiveram suas casas, famílias e amigos prejudicados pela catástrofe climática.
Segundo o doutor em Educação, José Vicente, Reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, a população mais vulnerável sempre é a mais atingida em tragédias como as enchentes. “Os extremos têm endereços”, justifica ao se referir à população negra e de baixa renda afetada pelas águas. Segundo o educador, as cidades precisar pensar em planos de contingência para novas ocorrências e sistemas de blindagem para escolas não fecharem.