O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa nesta quinta-feira de uma audiência de custódia por videoconferência. O pastor Arilton Moura também será ouvido pelo juiz federal à distância. O único a ir pessoalmente à 15.ª Vara Federal Criminal de Brasília será o pastor Gilmar Santos. Eles e outras duas pessoas são investigadas no âmbito da Operação Acesso Pago, que investiga o ‘gabinete paralelo’ instalado na pasta, com favorecimento de religiosos na distribuição de verbas – caso revelado pelo Estadão.
Em entrevista à Rádio Eldorado, o advogado de defesa do ex-ministro, Daniel Bialski, afirma que só terá acesso às acusações contra Ribeiro cerca de 30 minutos antes da audiência e chamou de "mar de ilegalidades" a decisão do juiz federal. "Entrei com mandado de segurança no Tribunal Regional Federal dizendo do absurdo e da ilegalidade que é não permitir que um advogado tome conhecimento de algo que já está no processo", conta.