Diante dos ataques do Irã a Israel e a escalada de tensão no Oriente Médio, o mercado internacional começa a se movimentar para precificar os impactos econômicos do impasse geopolítico, o que pode trazer possíveis prejuízos para a economia brasileira.
“Fica difícil prever um 2024 bom. É outro elemento para acelerar crises em curso, como a dos dividendos”, avalia o Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires. O especialista pondera que o cenário onde o preço do barril de petróleo alcance os U$100 não está indefinido pela falta de consenso sobre a resposta israelense ao ataque do Irã no final de semana, que acirrou o conflito.
“Independentemente do ataque, está na hora da Petrobras reajustar os combustíveis”, defende Adriano Pires ao citar a defasagem do preço da gasolina em relação à cotação no exterior que bateu 17% na semana passada.
“A pressão sobre petróleo é mais uma pedra no meio do caminho de Jean Paul Prates”, explica.