



Capicua: "Com 24 mulheres mortas até novembro, como é que dizem que já não precisamos do feminismo?"
Socióloga, rapper e cronista, Capicua reflete sobre as lutas que a movem: a crise da habitação, o crescimento da extrema-direita, a violência contra mulheres e ainda a bolha digital e do cinismo que tomou conta de tudo.

São José Lapa: “De repente estou num país em que uma parte odeia a outra. Espero que isto passe depressa”
Entre a liberdade que ganhou, a fé que perdeu e o país que a preocupa, São José Lapa fala de tudo: do corpo, da guerra, da política e das memórias que agora escreve num livro para mais tarde recordar.

Nuno Santos: “Num caminho longo no jornalismo, as traições são inevitáveis. Tenho a pele dura”
Entre rádios e redações, Nuno Santos recorda os mestres, as escolhas difíceis e o ritmo voraz da televisão. O diretor da CNN fala de pressões, traições e do que ainda o move a contar histórias.

Maria João Luís: “Assusta-me a possibilidade da violência na rua. É mais grave do que o que se vivia antes do 25 de Abril”
Maria João Luís sublinha a importância da arte para uma boa democracia. A atriz reflete sobre a utopia da liberdade, a desilusão e os tempos atuais, marcados pelo ódio e a ausência de pensamento.

Pedro Chagas Freitas: "Nunca sofri tanto e nunca fui tão feliz como no hospital com o meu filho"
Pedro Chagas Freitas explica o que desaprendeu com o internamento do filho e a perda do pai. Entre a dor, amor e a alegria que salva, garante que a felicidade plena acabou no dia em que o pai morreu.

Adriano Toloza: “A xenofobia é crime, mas o que me dói mais é a falta de empatia”
No Brasil trocou um caminho estável pela arte e construiu uma carreira que o levou a Portugal e ao Irão. Adriano Toloza fala da tristeza que sente ao ver a xenofobia a crescer num lugar que aprendeu a amar.

José Gameiro: “As mulheres traem melhor porque apagam as mensagens. Os homens são mais básicos”
José Gameiro reflete sobre o quotidiano dos casais, as diferenças e a importância de saber ouvir. Entre o humor e a lucidez, explica como é que a confiança e a crítica moldam ou destroem as relações.

Gonçalo Waddington: "Enquanto for uma chatice discutir cultura, Portugal não pode ser Paris"
Gonçalo Waddington fala sem filtros sobre o desinvestimento na cultura e a ilusão de que “os artistas vivem de subsídios”. Uma reflexão mordaz sobre o país, o estado da política e o preço da criação.

Miguel Ângelo: "Eurovisão é muito mais do que questões políticas, mas Israel pode vir a ser excluído"
Cresceu entre a arquitetura e a música. Miguel Ângelo recorda os anos de glória dos Delfins e da Eurovisão como palco de debate político: “Vale a pena chamar a atenção quando milhões estão a ver”.

Mickael Carreira: "Quando parei, tive medo que o público se esquecesse de mim"
Cresceu a viver comparações e a carregar um apelido pesado. Do medo de parar ao privilégio de escrever a sua história à sua maneira, Mickael Carreira abre o coração sobre o palco, o amor e o futuro.