O Tribunal de Justiça de Mato Grosso mandou servidores e magistrados devolveram o auxílio-alimentação de R$ 10 mil - o penduricalho “vale-peru” - pago em dezembro. A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do tribunal, que havia autorizado o aumento de 500% no benefício, recuou depois que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra o Poder Judiciário, mandou suspender o pagamento por considerar o valor exorbitante. "Quem decidiu tudo isso foi uma desembargadora, que é presidente do Tribunal, e, segundo o Estadão, teve ao longo de 2024 um salário líquido de R$ 130 mil - sendo que a Constituição Brasileira diz que o teto de salário no setor público é R$ 44 mil, que é dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas esta senhora, como tantos juízes, recebe muito acima. É um descumprimento da Constituição, usando pequenos 'atalhos'. Se ficamos em cima de Legislativo, Executivo e Forças Armadas também temos de ver quem fiscaliza e pune o próprio Judiciário", afirma Eliane.

<p>O Tribunal de Justi&ccedil;a de Mato Grosso mandou servidores e magistrados devolveram o aux&iacute;lio-alimenta&ccedil;&atilde;o de R$ 10 mil - o penduricalho &ldquo;vale-peru&rdquo; - pago em dezembro. A desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do tribunal, que havia autorizado o aumento de 500% no benef&iacute;cio, recuou depois que o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), &oacute;rg&atilde;o que administra o Poder Judici&aacute;rio, mandou suspender o pagamento por considerar o valor exorbitante. "Quem decidiu tudo isso foi uma desembargadora, que &eacute; presidente do Tribunal, e, segundo o Estad&atilde;o, teve ao longo de 2024 um sal&aacute;rio l&iacute;quido de R$ 130 mil - sendo que a Constitui&ccedil;&atilde;o Brasileira diz que o teto de sal&aacute;rio no setor p&uacute;blico &eacute; R$ 44 mil, que &eacute; dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Mas esta senhora, como tantos ju&iacute;zes, recebe muito acima. &Eacute; um descumprimento da Constitui&ccedil;&atilde;o, usando pequenos 'atalhos'. Se ficamos em cima de Legislativo, Executivo e For&ccedil;as Armadas tamb&eacute;m temos de ver quem fiscaliza e pune o pr&oacute;prio Judici&aacute;rio", afirma Eliane.</p>

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