Convocada em resposta à guerra interna no PSDB e com a intenção de indicar a posição do partido em uma negociação de aliança com o MDB e o Cidadania, a reunião ampliada da executiva nacional reforçou o movimento contra a postulação de João Doria, pré-candidato à Presidência pela sigla. Durante o encontro, realizado nesta terça-feira, 17, em Brasília, a maioria dos presentes defendeu a tese de candidatura própria, mas com outro nome que não o de Doria. Uma das possibilidades discutidas é o do ex-presidente Michel Temer que, ontem, cauteloso, admitiu que se candidatos e vários partidos pedirem, “pode pensar”. "Doria foi se inviabilizando pelas pesquisas e pelo isolamento no PSDB; Simone Tebet nunca decolou e não tem apoio do MDB do Nordeste. Temer não assume claramente, mas também não descarta a volta à Presidência. Pode ser um tiro n'água mas é mais uma frente para ver para onde vai a eleição", diz Eliane.

O presidente Jair Bolsonaro entrou com uma ação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por abuso de autoridade. Moraes é relator das investigações mais sensíveis contra o Planalto, como os inquéritos das fake news e das milícias digitais, e se tornou um dos alvos preferenciais do bolsonarismo. "Bolsonaro tenta reverter o jogo. Os ministros têm resistido a favor da democracia mas, em suas redes, o presidente diz que luta pela liberdade de expressão. É uma forma de mobilizar sua turba contra o STF e TSE. É um ato mais político que jurídico", opina Cantanhêde.

<p>Convocada em resposta &agrave; guerra interna no PSDB e com a inten&ccedil;&atilde;o de indicar a posi&ccedil;&atilde;o do partido em uma negocia&ccedil;&atilde;o de alian&ccedil;a com o MDB e o Cidadania, a reuni&atilde;o ampliada da executiva nacional refor&ccedil;ou o movimento contra a postula&ccedil;&atilde;o de Jo&atilde;o Doria, pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia pela sigla. Durante o encontro, realizado nesta ter&ccedil;a-feira, 17, em Bras&iacute;lia, a maioria dos presentes defendeu a tese de candidatura pr&oacute;pria, mas com outro nome que n&atilde;o o de Doria. Uma das possibilidades discutidas &eacute; o do ex-presidente Michel Temer que, ontem, cauteloso, admitiu que se candidatos e v&aacute;rios partidos pedirem, &ldquo;pode pensar&rdquo;. "Doria foi se inviabilizando pelas pesquisas e pelo isolamento no PSDB; Simone Tebet nunca decolou e n&atilde;o tem apoio do MDB do Nordeste. Temer n&atilde;o assume claramente, mas tamb&eacute;m n&atilde;o descarta a volta &agrave; Presid&ecirc;ncia. Pode ser um tiro n'&aacute;gua mas &eacute; mais uma frente para ver para onde vai a elei&ccedil;&atilde;o", diz Eliane.</p>
<p>O presidente Jair Bolsonaro entrou com uma a&ccedil;&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por abuso de autoridade. Moraes &eacute; relator das investiga&ccedil;&otilde;es mais sens&iacute;veis contra o Planalto, como os inqu&eacute;ritos das fake news e das mil&iacute;cias digitais, e se tornou um dos alvos preferenciais do bolsonarismo. "Bolsonaro tenta reverter o jogo. Os ministros t&ecirc;m resistido a favor da democracia mas, em suas redes, o presidente diz que luta pela liberdade de express&atilde;o. &Eacute; uma forma de mobilizar sua turba contra o STF e TSE. &Eacute; um ato mais pol&iacute;tico que jur&iacute;dico", opina Cantanh&ecirc;de.</p>

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