O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ao Estadão/Broadcast que os partidos têm de “sair da disputa por holofote e dividendos eleitorais” e debater o tema da segurança pública com a “seriedade que ele merece”. A declaração ocorre em meio ao impasse sobre o “PL Antifacção”, projeto originalmente elaborado pelo governo Lula, mas que sofreu mudanças sob a relatoria do deputado Guilherme Derrite (PP-SP). "O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, disparou dez pontos em popularidade nas pesquisas depois da matança de 121 pessoas. A população, exausta da violência e da inação do estado, aplaudiu essa operação. Todos esses candidatos mais à direita precisam de votos do centro e, neste espectro, muitos eleitores são contra matança e esse tipo de ação, então tem que 'calibrar' bem. Eu acho que não haverá mais nenhuma operação com estes números, mas que o jogo contra o crime será endurecido, não há dúvidas. E o governo disputará com os governadores de quem são os louros", afirma Cantanhêde.

<p>O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ao Estad&atilde;o/Broadcast que os partidos t&ecirc;m de &ldquo;sair da disputa por holofote e dividendos eleitorais&rdquo; e debater o tema da seguran&ccedil;a p&uacute;blica com a &ldquo;seriedade que ele merece&rdquo;. A declara&ccedil;&atilde;o ocorre em meio ao impasse sobre o &ldquo;PL Antifac&ccedil;&atilde;o&rdquo;, projeto originalmente elaborado pelo governo Lula, mas que sofreu mudan&ccedil;as sob a relatoria do deputado Guilherme Derrite (PP-SP). "O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, disparou dez pontos em popularidade nas pesquisas depois da matan&ccedil;a de 121 pessoas. A popula&ccedil;&atilde;o, exausta da viol&ecirc;ncia e da ina&ccedil;&atilde;o do estado, aplaudiu essa opera&ccedil;&atilde;o. Todos esses candidatos mais &agrave; direita precisam de votos do centro e, neste espectro, muitos eleitores s&atilde;o contra matan&ccedil;a e esse tipo de a&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o tem que 'calibrar' bem. Eu acho que n&atilde;o haver&aacute; mais nenhuma opera&ccedil;&atilde;o com estes n&uacute;meros, mas que o jogo contra o crime ser&aacute; endurecido, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas. E o governo disputar&aacute; com os governadores de quem s&atilde;o os louros", afirma Cantanh&ecirc;de.</p>

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