O influenciador Pablo Marçal (PRTB) lidera a rejeição entre os candidatos a prefeito de São Paulo, com 47% que declaram que jamais votariam nele. A rejeição do autodenominado ex-coach, que era de 44% há uma semana, oscilou para cima após a cadeirada que ele sofreu de José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, no domingo. Já o percentual de quem não votaria no tucano é de 35% —era de 32% na quinta-feira passada. Desde o início de agosto, a rejeição de Marçal cresceu 17 pontos —ele marcava 30%— e superou a de Guilherme Boulos (PSOL), que era o candidato mais rejeitado. "Marçal disparou, virou um grande fenômeno, mas quanto mais conhecido fica, também é mais rejeitado e perde pontos. O estilo provocador parece que não está dando muito certo. O eleitorado bolsonarista, que se encantou com ele em um primeiro momento, começa a 'tirar o time'. A popularidade dele caiu entre os evangélicos, jovens e homens - e Marçal depende exatamente deste eleitorado. Está perdendo força entre seus eleitores naturais sem conquistar outros", avalia Cantanhêde.

<p>O influenciador Pablo Marçal (PRTB) lidera a rejeição entre os candidatos a prefeito de São Paulo, com 47% que declaram que jamais votariam nele. A rejeição do autodenominado ex-coach, que era de 44% há uma semana, oscilou para cima após a cadeirada que ele sofreu de José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, no domingo. Já o percentual de quem não votaria no tucano é de 35% —era de 32% na quinta-feira passada. Desde o início de agosto, a rejeição de Marçal cresceu 17 pontos —ele marcava 30%— e superou a de Guilherme Boulos (PSOL), que era o candidato mais rejeitado. "Marçal disparou, virou um grande fenômeno, mas quanto mais conhecido fica, também é mais rejeitado e perde pontos. O estilo provocador parece que não está dando muito certo. O eleitorado bolsonarista, que se encantou com ele em um primeiro momento, começa a 'tirar o time'. A popularidade dele caiu entre os evangélicos, jovens e homens - e Marçal depende exatamente deste eleitorado. Está perdendo força entre seus eleitores naturais sem conquistar outros", avalia Cantanhêde.</p>

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