Uma troca de escala teria motivado a morte de Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, secretário adjunto da Segurança de Osasco, ontem. O guarda-civil Henrique Marival de Souza, de 46 anos foi o autor dos tiros dentro da prefeitura do município da Grande São Paulo, no início da noite. Após negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar, ele foi detido. Conforme a PM, ao menos oito tiros foram disparados no local - quatro atingiram o secretário, mas ainda será feito o laudo necroscópico. A defesa não vai se manifestar. "Durante décadas, a polícia paulista é considerada a mais profissional, bem-preparada e um exemplo para outras corporações do Brasil. Há uma falta de vigilância sobre o estado emocional deste staff armado do Estado. É inexplicável que policiais armados matem pessoas desarmadas. Se essa linha dura da polícia melhorasse os índices de segurança do cidadão comum, mas ao contrário: está piorando pelo lado que deve ser protegido e pelo que deve proteger", opina Eliane.

<p>Uma troca de escala teria motivado a morte de Adilson Cust&oacute;dio Moreira, de 53 anos, secret&aacute;rio adjunto da Seguran&ccedil;a de Osasco, ontem.&nbsp;O guarda-civil Henrique Marival de Souza, de 46 anos foi o autor dos tiros dentro da prefeitura do munic&iacute;pio da Grande S&atilde;o Paulo, no in&iacute;cio da noite.&nbsp;Ap&oacute;s negocia&ccedil;&atilde;o com o Grupo de A&ccedil;&otilde;es T&aacute;ticas Especiais (Gate) da Pol&iacute;cia Militar, ele foi detido.&nbsp;Conforme a PM, ao menos oito tiros foram disparados no local - quatro atingiram o secret&aacute;rio, mas ainda ser&aacute; feito o laudo necrosc&oacute;pico.&nbsp;A defesa n&atilde;o vai se manifestar. "Durante d&eacute;cadas, a pol&iacute;cia paulista &eacute; considerada a mais profissional, bem-preparada e um exemplo para outras corpora&ccedil;&otilde;es do Brasil. H&aacute; uma falta de vigil&acirc;ncia sobre o estado emocional deste staff armado do Estado. &Eacute; inexplic&aacute;vel que policiais armados matem pessoas desarmadas. Se essa linha dura da pol&iacute;cia melhorasse os &iacute;ndices de seguran&ccedil;a do cidad&atilde;o comum, mas ao contr&aacute;rio: est&aacute; piorando pelo lado que deve ser protegido e pelo que deve proteger", opina Eliane.</p>

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