Eliane Cantanhede analisa como o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não perdeu tempo. Após a posse, assinou várias medidas bem recebidas nos EUA, mas que chocam o mundo, como a de impedir a entrada de imigrantes, e medidas autoritárias em relação a outras nações.

Eliane Cantanhede analisa como o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, n&atilde;o perdeu tempo. Ap&oacute;s a posse, assinou v&aacute;rias medidas bem recebidas nos EUA, mas que chocam o mundo, como a de impedir a entrada de imigrantes, e medidas autorit&aacute;rias em rela&ccedil;&atilde;o a outras na&ccedil;&otilde;es.

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Eliane Cantanhêde responde

Eliane: "Confesso que passei a noite em claro pensando o que será do mundo"

A economia brasileira colheu um bom crescimento no ano passado, mas deu sinais de desaceleração no quarto trimestre. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,4%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 7. No quarto trimestre, a economia brasileira avançou 0,2% na comparação com os três meses anteriores, num claro sinal de perda de fôlego. No período de julho a setembro, o País cresceu 0,7%. "Olhando o panorama de 2024, que foi um ano muito atribulado, o PIB pode ser considerado muito bom. A previsão era muito aquém do resultado; houve um final feliz do que era muito ruim. Aconteceu uma inversão tradicional. Nos anos de recessão do governo Dilma, a queda na Indústria era o que abalava o PIB e quem segurava para não ser ainda pior era a Agricultura - e nesse ano ocorreu o contrário. Isso, também, por fatores externos, como a questão climática - que não depende de política ou gestão de governo. O lado ruim é que o PIB perdeu fôlego no fim do ano, o que significa entrar em 2025 com tendência de queda", afirma Eliane.

A economia brasileira colheu um bom crescimento no ano passado, mas deu sinais de desacelera&ccedil;&atilde;o no quarto trimestre. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,4%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) nesta sexta-feira, 7. No quarto trimestre, a economia brasileira avan&ccedil;ou 0,2% na compara&ccedil;&atilde;o com os tr&ecirc;s meses anteriores, num claro sinal de perda de f&ocirc;lego. No per&iacute;odo de julho a setembro, o Pa&iacute;s cresceu 0,7%. "Olhando o panorama de 2024, que foi um ano muito atribulado, o PIB pode ser considerado muito bom. A previs&atilde;o era muito aqu&eacute;m do resultado; houve um final feliz do que era muito ruim. Aconteceu uma invers&atilde;o tradicional. Nos anos de recess&atilde;o do governo Dilma, a queda na Ind&uacute;stria era o que abalava o PIB e quem segurava para n&atilde;o ser ainda pior era a Agricultura - e nesse ano ocorreu o contr&aacute;rio. Isso, tamb&eacute;m, por fatores externos, como a quest&atilde;o clim&aacute;tica - que n&atilde;o depende de pol&iacute;tica ou gest&atilde;o de governo. O lado ruim &eacute; que o PIB perdeu f&ocirc;lego no fim do ano, o que significa entrar em 2025 com tend&ecirc;ncia de queda", afirma Eliane.

"PIB perdeu fôlego no fim do ano e entra 2025 com tendência de queda"

O vice-presidente Geraldo Alckmin se reúne hoje com empresários do setor de alimentos para discutir a inflação dos produtos alimentícios. O governo federal estuda medidas para tentar conter os aumentos - tema que afeta a popularidade do presidente Lula. Dois encontros vão ser coordenados pelo vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Depois da reunião técnica, Lula deve chamar sua equipe para tentar definir que medidas podem ser adotadas no tema. "Discussão para uma solução para a alta dos alimentos está na reta final. O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) afirma que não vai haver taxação, controle de preços ou cota de importa. Disso, sobra a possibilidade de redução da carga tributária para a importação de alimentos - a qual os produtores brasileiros não gostam, porque cria competição interna; o tema está sendo calibrado com o próprio setor. Outra possibilidade na mesa é de aumento de crédito para produção de algumas variedades", diz Cantanhêde.

O vice-presidente Geraldo Alckmin se re&uacute;ne hoje com empres&aacute;rios do setor de alimentos para discutir a infla&ccedil;&atilde;o dos produtos aliment&iacute;cios.&nbsp;O governo federal estuda medidas para tentar conter os aumentos - tema que afeta a popularidade do presidente Lula.&nbsp;Dois encontros v&atilde;o ser coordenados pelo vice-presidente, que tamb&eacute;m &eacute; ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;os.&nbsp;Depois da reuni&atilde;o t&eacute;cnica, Lula deve chamar sua equipe para tentar definir que medidas podem ser adotadas no tema. "Discuss&atilde;o para uma solu&ccedil;&atilde;o para a alta dos alimentos est&aacute; na reta final. O ministro Carlos F&aacute;varo (Agricultura) afirma que n&atilde;o vai haver taxa&ccedil;&atilde;o, controle de pre&ccedil;os ou cota de importa. Disso, sobra a possibilidade de redu&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria para a importa&ccedil;&atilde;o de alimentos - a qual os produtores brasileiros n&atilde;o gostam, porque cria competi&ccedil;&atilde;o interna; o tema est&aacute; sendo calibrado com o pr&oacute;prio setor. Outra possibilidade na mesa &eacute; de aumento de cr&eacute;dito para produ&ccedil;&atilde;o de algumas variedades", diz Cantanh&ecirc;de.

"Discussão para solução para a alta dos alimentos está na reta final"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou a sua defesa por um cessar-fogo na guerra da Ucrânia e afirmou mais uma vez que deseja retomar o controle do Canal do Panamá e anexar a Groenlândia em seu longo discurso durante uma sessão conjunta do Congresso americano. Trump também citou o Brasil como um dos países que “cobram muito” dos Estados Unidos e prometeu novas tarifas. "Foi uma fala longuíssima e virou um palanque. Para a diplomacia brasileira, o efeito é o afastamento dos EUA da Europa; Brasil imagina que o próximo alvo das sanções norte-americanas é este continente. Nossa diplomacia considera que Trump está errando ao abrir muitas frentes ao mesmo tempo. A previsão do Itamaraty é que haja impactos para todos os países atingidos, mas, também, para os EUA, já que aumentar tarifas aumenta o custo da indústria local - o que encarece produtos, aumenta inflação e juros. Isso custa para a aprovação do republicano", avalia Cantanhêde.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ressaltou a sua defesa por um cessar-fogo na guerra da Ucr&acirc;nia e afirmou mais uma vez que deseja retomar o controle do Canal do Panam&aacute; e anexar a Groenl&acirc;ndia em seu longo discurso durante uma sess&atilde;o conjunta do Congresso americano.&nbsp;Trump tamb&eacute;m citou o Brasil como um dos pa&iacute;ses que &ldquo;cobram muito&rdquo; dos Estados Unidos e prometeu novas tarifas. "Foi uma fala longu&iacute;ssima e virou um palanque. Para a diplomacia brasileira, o efeito &eacute; o afastamento dos EUA da Europa; Brasil imagina que o pr&oacute;ximo alvo das san&ccedil;&otilde;es norte-americanas &eacute; este continente. Nossa diplomacia considera que Trump est&aacute; errando ao abrir muitas frentes ao mesmo tempo. A previs&atilde;o do Itamaraty &eacute; que haja impactos para todos os pa&iacute;ses atingidos, mas, tamb&eacute;m, para os EUA, j&aacute; que aumentar tarifas aumenta o custo da ind&uacute;stria local - o que encarece produtos, aumenta infla&ccedil;&atilde;o e juros. Isso custa para a aprova&ccedil;&atilde;o do republicano", avalia Cantanh&ecirc;de.

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