A colunista da Eldorado escreve em seu espaço no Estadão: "As coisas não estão fáceis. Aliás, andam muito complicadas. É por isso que o ex-presidente Michel Temer tem sido procurado por todos os presidenciáveis, exceto o petista Lula, e defende que só há uma solução para quem se eleger presidente da República em outubro: propor um pacto nacional consistente para reconstruir as condições políticas e o País". "Temer não considera que a eleição está decidida. Ele acredita numa terceira via, chama de 'coluna do meio' e diz que é preciso investir neste segmento para homenagear eleitores que não querem a polarização como solução", conta Eliane.

O gabinete paralelo formado por pastores no Ministério da Educação tem obtido uma taxa de agilidade na liberação de verbas da pasta para municípios fora dos padrões de repasses federais. Desde o começo do ano passado, os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, que, como revelou o Estadão, controlam a agenda do ministro Milton Ribeiro, intermediaram encontros de prefeitos no MEC que resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milhões dias ou semanas após promoverem as agendas. "É um governo de gabinetes ocultos e isso é preciso ser investigado - não isoladamente, mas em conjunto, como método do governo Jair Bolsonaro", diz Cantanhêde.

<p>A colunista da Eldorado escreve em seu espa&ccedil;o no Estad&atilde;o: "As coisas n&atilde;o est&atilde;o f&aacute;ceis. Ali&aacute;s, andam muito complicadas. &Eacute; por isso que o ex-presidente Michel Temer tem sido procurado por todos os presidenci&aacute;veis, exceto o petista Lula, e defende que s&oacute; h&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o para quem se eleger presidente da Rep&uacute;blica em outubro: propor um pacto nacional consistente para reconstruir as condi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas e o Pa&iacute;s". "Temer n&atilde;o considera que a elei&ccedil;&atilde;o est&aacute; decidida. Ele acredita numa terceira via, chama de 'coluna do meio' e diz que &eacute; preciso investir neste segmento para homenagear eleitores que n&atilde;o querem a polariza&ccedil;&atilde;o como solu&ccedil;&atilde;o", conta Eliane.</p>
<p>O gabinete paralelo formado por pastores no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o tem obtido uma taxa de agilidade na libera&ccedil;&atilde;o de verbas da pasta para munic&iacute;pios fora dos padr&otilde;es de repasses federais. Desde o come&ccedil;o do ano passado, os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, que, como revelou o Estad&atilde;o, controlam a agenda do ministro Milton Ribeiro, intermediaram encontros de prefeitos no MEC que resultaram em pagamentos e empenhos (reserva de valores) de R$ 9,7 milh&otilde;es dias ou semanas ap&oacute;s promoverem as agendas. "&Eacute; um governo de gabinetes ocultos e isso &eacute; preciso ser investigado - n&atilde;o isoladamente, mas em conjunto, como m&eacute;todo do governo Jair Bolsonaro", diz Cantanh&ecirc;de.</p>

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