O governo Lula busca empréstimo de R$ 20 bilhões do Banco do Brasil, da Caixa e de instituições privadas aos Correios. A operação deve ter garantias da União e estar condicionada a medidas para sanear a gestão da estatal para recompor as perdas dos últimos três exercícios e dos dois primeiros trimestres deste ano — o prejuízo foi de R$ 2,6 bilhões de abril a junho. "Nós, os leigos, ouvimos essas coisas com uma pulga atrás da orelha: que companhia é essa que tem tanto prejuízo? Empréstimo de Governo tem de ter garantia da União, que é quem tem de bancar se não for pago pela companhia. O prejuízo bilionário dos Correios vem desde 2022 e numa bola de neve assustadora. A empresa tem de se adaptar à nova realidade, hoje em dia tem Whatsapp ou telefonema de graça, pela Internet. Há reclamações de que o Ministério da Fazenta tem relação com a situação pois a receita despencou depois da 'taxa das blusinhas', mas não é só isso; o mundo mudou e a companhia continua atuando como se estivesse no século passado", diz Cantanhêde.

<p>O governo Lula busca empr&eacute;stimo de R$ 20 bilh&otilde;es do Banco do Brasil, da Caixa e de institui&ccedil;&otilde;es privadas aos Correios.&nbsp;A opera&ccedil;&atilde;o deve ter garantias da Uni&atilde;o e estar condicionada a medidas para sanear a gest&atilde;o da estatal para recompor as perdas dos &uacute;ltimos tr&ecirc;s exerc&iacute;cios e dos dois primeiros trimestres deste ano &mdash; o preju&iacute;zo foi de R$ 2,6 bilh&otilde;es de abril a junho. "N&oacute;s, os leigos, ouvimos essas coisas com uma pulga atr&aacute;s da orelha: que companhia &eacute; essa que tem tanto preju&iacute;zo? Empr&eacute;stimo de Governo tem de ter garantia da Uni&atilde;o, que &eacute; quem tem de bancar se n&atilde;o for pago pela companhia. O preju&iacute;zo bilion&aacute;rio dos Correios vem desde 2022 e numa bola de neve assustadora. A empresa tem de se adaptar &agrave; nova realidade, hoje em dia tem Whatsapp ou telefonema de gra&ccedil;a, pela Internet. H&aacute; reclama&ccedil;&otilde;es de que o Minist&eacute;rio da Fazenta tem rela&ccedil;&atilde;o com a situa&ccedil;&atilde;o pois a receita despencou depois da 'taxa das blusinhas', mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; isso; o mundo mudou e a companhia continua atuando como se estivesse no s&eacute;culo passado", diz Cantanh&ecirc;de.</p>

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